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Tipo: Dissertação
Título : Participação dos receptores NMDA na via nociceptiva trigeminal e o efeito modulador do magnésio, no modelo de artrite da articulação temporomandibular induzida por carragenina em ratos
Título en inglés: Envolvement of NMDA receptors in nociceptive pathway neuralgia and the modulatory effect of magnesium, in the model of arthritis of the temporomandibular joint induced by carrageenan in rats
Autor : Cavalcante, André Luiz Cunha
Tutor: Vale, Mariana Lima
Palabras clave : Receptores de N-Metil-D-Aspartato;Articulação Temporomandibular;Artrite
Fecha de publicación : 2012
Citación : CAVALCANTE, André Luiz Cunha. Participação dos receptores nmda na via nociceptiva trigeminal e o efeito modulador do magnésio, no modelo de artrite da articulação temporomandibular induzida por carragenina em ratos. 2012. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012.
Resumen en portugués brasileño: Entendendo a importância do papel dos receptores NMDA e do magnésio como modulador desse receptor no processo nociceptivo, nos propomos a estudar a importância do efeito desse receptor nas dores orofaciais originadas pela inflamação da ATM, mediada pela via trigeminal, analisando também o papel do magnésio o qual é um modulador da ativação desse receptor. Foi avaliado o parâmetro comportamental de nocicepção, pelo teste de hipernocicepção mecânica por von Frey eletrônico, sendo medido o limiar nociceptivo antes da injeção de carragenina e após (4,6,10, 24 – 168h). O antagonista dos receptores NMDA, MK-801 (0,1 ; 0,5 e 0,25mg/kg) foi utilizado para determinar o grau de influencia do receptor NMDA, sendo administrado por via intra-peritoneal (i.p.) 30 min antes da injeção de carrageninna (Cg). Para determinar o papel do magnésio foi realizado um pré-tratamento através de uma suplementação com cloreto de magnésio (MgCl2, 90 mg/kg, divido em 2 tomadas por via oral), durante 3, 5 e 7 dias. Também provocamos uma deficiência de magnésio através da administração de uma dieta especial livre de magnésio e água mili-Q administrados ad-libidum por 9 dias. O limiar nociceptivo foi medido antes e depois de todos os tratamentos. Resultados: o pré-tratamento com o MK-801 (0,1 – 0,5mg/kg) inibiu a hipernocicepção, aumentando o limiar nociceptivo em 83% no pico de hipernocicepção (6ª hora) (p<0.01), tendo seu efeito se prolongado até 120 horas após uma única administração (16%; p<0.05). Com relação ao tratamento com suplementação com MgCl2, observou-se que houve um aumento significativo no limiar nociceptivo em 24% no pico de hipernocicepção (6ª hora) dos animais que receberam MgCl2 durante 3 dias antes da injeção de carragenina, (p<0.001), um aumento em 56% no grupo com pré-tratamento com 5 dias (6ª hora) (p<0.001) e um aumento de 65% no grupo que recebeu o Mgcl2 por 7 dias. No grupo depletado de magnésio tivemos um aumento na resposta nociceptiva quando comparado com o limiar inicial, havendo uma diminuição de 18% (p<0,001) nesse limiar. Os animais deficientes de magnésio e injetados com carragenina apresentaram uma diminuição persistente no limiar de hipernocicepção. Também observou-se que o nível plasmático do magnésio foi significativamente maior em todos os grupos tratados, subindo até 154% no 7º dia, quando comparado aos valores basais, e na deficiência, os níveis de magnésio após 9 dias chegou a ser 27% menor, comparando com o controle. Foi avaliado também a expressão relativa a subunidades NR1, NR2 e NR3 do receptor NMDA, através da analise de RT-PCR, na qual verificamos um aumento na expressão dos subtipos NR1 e NR3 (p<0.05) e uma diminuição da NR2B (p<0.05) nos grupos que receberam a suplementação com MgCl2. Em relação aos animais deficientes de magnésio, esses não apresentaram mudança na subunidade NR2B, mas observou-se um aumento na subunidade NR1 e NR3 (p<0.05). Pelos achados de imunohistoquímica podemos sugerir que a deficiência de magnésio causou um aumentou na imuno-marcação da subunidade NR1 fosforilada tanto no grupo que recebeu salina intra-articular como no grupo que recebeu carragenina intra-articular. Já em relação ao parâmetro inflamatório de intensidade de influxo celular, observou-se um aumento significativo no número de células na 6ª , tendo uma diferença mais significativa na 12ª hora (p<0,01). Observamos, com esse estudo, que o receptor NMDA possui um efeito importante na nocicepção orofacial e que o magnésio é capaz de modular o comportamento nociceptivo e induz rearranjos nas subunidades desse receptor na região Sp5C. Este estudo levar à um melhor compreensão do processamento central da via nociceptiva trigeminal e o desenvolvimento de novas abordagens no tratamento da dor orofacial de origem da ATM.
Abstract: Understanding the role of NMDA receptors and magnesium as a modulator of this receptor in the nociceptive process, we propose to study the importance of the effect of this receptor in orofacial pain caused by the TMJ inflammation, mediated via trigeminal, also analyzing the role of the magnesium which is a modulator of activation of this receptor. Nociceptive behavioral parameter was evaluated , the mechanical hypernociception was analyzed by von Frey electronic , nociceptive threshold was measured before and after injection carrageenan (4,6,10, 24 - 168 hours). The NMDA receptor antagonist, MK-801 (0.1 to 0.5 mg / kg) was used to determinate the NMDA receptor influence in nociceptive process, it was administered intraperitonialy intraperitoneally (i.p.) 30 min before carrageenan Cg injection . To determinate the role of magnesium was carried out a pre-treatment by a supplementation with magnesium chloride (MgCl2, 90 mg / kg, divided into two taken orally) for 3, 5 and 7 days. We also cause a magnesium deficiency by administration of a special diet free of magnesium and milli-Q water administered ad libitum for 9 days. The nociceptive threshold was measured before and after all treatments. Results: Pretreatment with MK-801 (1, 0.5 snd 0.25mg/kg) inhibited the hypernociception, increasing the nociceptive threshold at 83% at the peak of hypernociception (6th hour) (p <0.01), and its effect lasted until 120 hours after a single administration (16%, p <0.05). With respect to treatment with supplemental MgCl2, it was observed that there was a significant increase in the nociceptive threshold about 24% at the peak of hypernociception (6th hour) in animals that received MgCl2 for 3 days before injection of carrageenan (p <0.001), an increase from 56% in animals with pre-treatment with 5 days (6th hour) (p <0.001) and an increase of 65% in the group that received MgCl2 for 7 days. In the magnesium deficient group we observed an increase in nociceptive response when compared with the initial threshold, with a decrease of 18% (p <0.001) in that threshold. Animals deficient in magnesium and injected with carrageenan showed a persistent decrease in hipernociceptive threshold that last until the end of experiment. We also observed the plasma level of magnesium, it was significantly higher in all MgCl2 treated groups, rising to 154% by day 7 compared to baseline, and in the deficient group, magnesium levels decreased it´s levels in 27%a after 9 days of magnesium free diet compared with the control. We also evaluate the expression of NMDA subunits NR1, NR2 and NR3 by RT-PCR analysis, which we found an increased expression of NR1 and NR3 subtypes (p <0.05) and a decrease in NR2B (p <0.05) in the groups receiving supplementation with MgCl2. For animals magnesium deficient, we observed no change in the NR2B subunit, but there was an increase in NR1 and NR3 subunit (p <0.05). By immunohistochemistry findings we suggest that magnesium deficiency caused an increase in immuno-labelilng of NR1 phosphorilated in both group, treated with intra-articular saline and the group injected with intra-articular carrageenan. In relation to inflammatory parameter the intensity of cell influx showed significant increase in the numbers of cells at 6ª hour, having a more significant difference at 12ª hour (p <0.01). We observed, with this study, that the NMDA receptor has an important role in orofacial nociception and that magnesium is able to modulate the nociceptive behavior and induces rearrangements of subunits receptor in Sp5C region. This study could lead to a better understanding of the central processing of trigeminal nociceptive pathway and development of new approaches in the treatment of orofacial pain of TMJ origin.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10521
Aparece en las colecciones: DMC - Dissertações defendidas na UFC

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