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Tipo: Artigo de Periódico
Título : O batólito quixadá – petrologia e geoquímica
Autor : Almeida, Afonso Rodrigues de
Ulbrich, Horstpeter H. G. J.
McReath, Ian
Fecha de publicación : 1999
Editorial : Revista de Geologia
Citación : ALMEIDA, Afonso Rodrigues de; ULBRICH, Horstpeter, H.G.J; McREATH, Ian. O batólito Quixadá, situado na porção central do Estado do Ceará, distante cerca de 160 Km a sudoeste de Fortaleza, constitui a porção setentrional do Complexo Granítico Ouixadá- Quixeramobim. O batólito, exibe uma área aflorante com forma de pêra de cerca de 260 Km2 e está constituido por uma suite monzonítica, composta por dioritos, monzonitos (dominantes) e sienitos, todos porfiríticos, com megacristais de plagioclásio e feldspatos potássicos imersos em uma matriz de cor preta esverdeada, granulação média a grossa, composta essencialmente por anfibólios e biotita. Os dioritos ocorrem principalmente na forma de encraves elipsoidais e diques sinplutônicos Sua forma diapírica é ressaltada pelas foliaçôes internas que são paralelas aos contatos e às foliações externas, formando na sua porção norte, um trend circular, indicando um processo de baloneamento. Seus litotipos são essencialmente intermediários e metaluminosos, ricos em álcalis, MgO (K20/MgO 1), CaO Sr, Ba, e ETRL, caracterizando-os como uma suíte shoshonítica anorogênica. A ocorrência universal de encraves microgranulares e diques sinplutônicos descontinuos, sugere que o mecanismo de mistura de magmas foi de primordial importância na geração deste batólito. Em Quixadá parece não haver a participação de magmas crustais. Os altos teores de Sr, Ba e ETRL, com anomalias de Eu ausentes e baixos teores de ETRP, sugerem que os magmas mantélicos são o resultado da fusão de um manto litosférico metassomatisado enriquecido em ETRL, controlada principalmente por hornblenda e flogopita. Os magmas potássicos leves, cujas fusões foram controladas por flogopitas, parecem ter sido os primeiros a invadirem a crosta, seguidos e inundados imediatamente por magmas mais magnesíanos, cujas fusões foram controladas principalmente por hornblenda. Revista de Geologia, Fortaleza, v.12, n.1, 1999.
Resumen en portugués brasileño: O batólito Quixadá, situado na porção central do Estado do Ceará, distante cerca de 160 Km a sudoeste de Fortaleza, constitui a porção setentrional do Complexo Granítico Ouixadá- Quixeramobim. O batólito, exibe uma área aflorante com forma de pêra de cerca de 260 Km2 e está constituido por uma suite monzonítica, composta por dioritos, monzonitos (dominantes) e sienitos, todos porfiríticos, com megacristais de plagioclásio e feldspatos potássicos imersos em uma matriz de cor preta esverdeada, granulação média a grossa, composta essencialmente por anfibólios e biotita. Os dioritos ocorrem principalmente na forma de encraves elipsoidais e diques sinplutônicos Sua forma diapírica é ressaltada pelas foliaçôes internas que são paralelas aos contatos e às foliações externas, formando na sua porção norte, um trend circular, indicando um processo de baloneamento. Seus litotipos são essencialmente intermediários e metaluminosos, ricos em álcalis, MgO (K20/MgO 1), CaO Sr, Ba, e ETRL, caracterizando-os como uma suíte shoshonítica anorogênica. A ocorrência universal de encraves microgranulares e diques sinplutônicos descontinuos, sugere que o mecanismo de mistura de magmas foi de primordial importância na geração deste batólito. Em Quixadá parece não haver a participação de magmas crustais. Os altos teores de Sr, Ba e ETRL, com anomalias de Eu ausentes e baixos teores de ETRP, sugerem que os magmas mantélicos são o resultado da fusão de um manto litosférico metassomatisado enriquecido em ETRL, controlada principalmente por hornblenda e flogopita. Os magmas potássicos leves, cujas fusões foram controladas por flogopitas, parecem ter sido os primeiros a invadirem a crosta, seguidos e inundados imediatamente por magmas mais magnesíanos, cujas fusões foram controladas principalmente por hornblenda.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15124
ISSN : 0103-2410
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: DGL - Artigos publicados em revista científica

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