Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/15648
Tipo: Tese
Título : Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e ação farmacológica
Título en inglés: Lectin Amansia multifida Lamouroux: fine specificity for carbohydrates and pharmacological action
Autor : Neves, Samya de Araújo
Tutor: Freitas, Ana Lúcia Ponte
Palabras clave : Lectina;Amansia multifida;Carboidratos;Nocicepção;Inflamação
Fecha de publicación : 2005
Citación : NEVES, S. A. Lectina de Amansia multifida Lamouroux: especificidade fina por carboidratos e ação farmacológica. 2005. 151 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2005.
Resumen en portugués brasileño: A lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida, foi investigada com respeito à sua especificidade e afinidade por estruturas de carboidratos complexos. A cinética da interação em tempo real da lectina solúvel com várias glicoproteínas imobilizadas, e a inibição destas interações por oligomanosídeos, foram analisadas através da tecnologia de ressonância plasmônica de superfície. A lectina exibiu uma certa preferência pelo monossacarídeo manose e a sua interação por di-tri e pentamanosídeos foi mais expressiva. A lectina de A. multifida interagiu com glicopeptídeos Man5 a Man8– asparagina, e a alta afinidade da lectina pelas referidas estruturas, foi evidenciada quando da análise da interação com glicoproteínas tais como: lactotransferrina bovina e ribonuclease b. De acordo com os resultados obtidos com a coluna de Sepharose6B com lectina de A. multifida imobilizada, o baixo reconhecimento sobre a aglutinina de soja, confirma o não reconhecimento sobre a estrutura Man 9, e descarta a capacidade de associação da lectina com uma estrutura que exiba três resíduos de manose ligados em -1,2 na extremidade do glicano. Estudos farmacológicos envolvendo a lectina de A. multifida complementaram este trabalho, quando foram testadas as atividades analgésica e antiinflamatória em camundongos. Os resultados indicaram que essa proteína produziu um efeito analgésico nos três tipos de modelo de dor utilizados. Nos testes das contorções abdominais e de formalina, um efeito dose dependente foi evidenciado. A administração por via intraperitoneal e por via oral, apresentou resultados que mostraram ser a primeira via de tratamento a mais efetiva. Com o objetivo de comparar a ação analgésica da lectina de A. multifida com um narcótico analgésico de ação central, morfina, foi realizado o teste da placa quente utilizando um tratamento prévio com naloxona, um antagonista opióide. A lectina de A. multifida, mostrou redução no seu efeito antinociceptivo na presença de naloxona, sugerindo portanto, que sua atividade envolve a ativação de receptores opióides à semelhança da morfina. Um efeito antinociceptivo a nível central, também foi observado quando a lectina aumentou a duração do tempo de sono induzido por barbitúrico. A ação antiinflamatória da lectina de A. multifida foi comprovada no teste de edema de pata utilizando carragenina e dextrano. A participação de lectina nos efeitos analgésicos observados, foi avaliada com utilização prévia de D-manose e avidina, das quais D-manose suprimiu a nocicepção satisfatoriamente. A lectina de A. multifida mostrou possuir propriedades analgésicas de origem periférica e central, sendo esses efeitos mais evidenciados na dor de origem inflamatória.
Abstract: This study aimed to investigate the specificity for simple sugars or glycoproteins of the lectin from the red seaweed Amansia multifida. The interaction kinetics in real time of the soluble lectin with several immobilized glycoproteins and the inhibition of these interactions by oligomanosides were analyzed through surface plasmon resonance technology. The lectin showed somehow preference to the monosaccharide mannose and its interaction with di-tri and pentamanosides was more expressive. The lectin of A. multifida interacted with glycopeptides Man5 to Man8– asparagine, and the high affinity of the lectin for these structures was shown by analyzing the interaction with glycoproteins such as ribonuclease b and bovine lactotransferrin. The results obtained with Sepharose6B column containing immobilized A. multifida and the low recognition of soybean agglutinin corroborate the non-recognition of Man 9, and discard the capacity of association with a structure showing three residues of mannose linked in a-1,2 at the glycan extremity. The results of the pharmacological studies with three models of pain showed that A. multifida lectin caused analgesia. In the abdominal contorsion and formalin tests a dose-dependent effect was observed. The IP route was more effective than the oral route. In order to compare the analgesic action of A. multifida lectin with that of morfine, a narcotic with central action, the hot plate test was conducted after pre-treatment with the opioid antagonist naloxane. The antinociceptive effect of the lectin was reduced at the presence of naloxane, which suggests that its action involves activation of opioid receptors as occurs with morfine. An antinociceptive effect at central level was also observed when the lectin increased the duration of barbituric-induced sleep. The lectin showed anti-inflammatory action by the paw edema test with carrageenan and dextran. The involvement of the lectin in the observed antinociceptive effects was assessed by pre-treatment with D-mannose and avidin. The antinociceptive effect was suppressed by D-mannose. A. multifida lectin was shown to have antinociceptive properties of both central and peripheral origin, being these effects more evident for pain of inflammatory origin
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15648
Aparece en las colecciones: DBBM - Teses defendidas na UFC

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2005_tese_saneves.pdf1,42 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.