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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação do desenvolvimento ponderal, características de carcaça e carne de ovinos terminados em confinamento em um sistema comercial de produção
Título em inglês: Evaluation of growth, carcass and meat traits of sheep finished on feedlot in a commercial production system
Autor(es): Melo Neto, Francisco Vilar de Oliveira
Orientador: Lôbo, Raimundo Nonato Braga
Palavras-chave: Zootecnia;Ácidos graxos;Correlação genética;Ganho de peso;Carcaça;Ovino
Data do documento: 2014
Citação: MELO NETO, Francisco Vilar de Oliveira. Avaliação do desenvolvimento ponderal, características de carcaça e carne de ovinos terminados em confinamento em um sistema comercial de produção. 2014. 75 f. Dissertação (Mestrado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014.
Resumo: Objetivou-se caracterizar o desempenho de cordeiros para a produção de carne, em um modelo comercial de produção e abate de animais mestiços, de composição genética indefinida, terminados em confinamento, além de avaliar a padronização do produto ofertado ao mercado em dois ciclos de produção. Utilizaram se informações da Fazenda Guaiuba, localizada no Município de Guaiuba – CE. Foram utilizadas informações de 68 cordeiros, machos inteiros, com peso médio inicial de 18,77 ± 3,28 kg, recém-desmamados, cujos lotes de confinamento eram formados de acordo com a produção das ovelhas do rebanho e os cordeiros oriundos destes lotes, abatidos ao atingirem peso vivo médio de 30kg. Durante o confinamento, foram realizadas pesagens e mensurações biométricas quinzenais dos animais (alturas, larguras e profundidades). Um dia antes do abate, foram realizadas medidas de área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura por ultrassom. Após o abate foram obtidos peso de carcaça quente, carcaça fria, rendimento de carcaça, temperatura e pH aos 45minutos e 24 horas do abate e componentes não-carcaça. Também foram realizadas medidas morfométricas na carcaça, avaliações visuais de qualidade dessa carcaça, bem como peso e rendimentos de cortes, e mensurações quantitativas e de qualidade do lombo. Em amostras de lombo, foram realizadas análises sensoriais e de qualidade, composição química e perfil de ácidos graxos. A média dos quadrados mínimos entre os dois abates foram comparadas pelo teste de Bonferroni (P<0,05), para avaliar a homogeneidade do produto ofertado ao mercado. Os animais do primeiro abate apresentaram medidas morfométricas superiores durante todo confinamento. As medidas que melhor caracterizaram as diferenças de desenvolvimento entre os cordeiros foram peso, perímetro torácico, altura de cernelha, altura de garupa, comprimento corporal e escore de condição corporal, perímetro da perna, largura de peito, profundidade e largura de garupa. Foi estimada uma correlação de 0,45 entre a mensuração da AOL feita no animal vivo, por ultrassom, e aquela tomada na carcaça, pós-abate do animal. Apesar da associação, esse baixo valor indicou pouca confiabilidade para uso da medida de ultrassom, como estimador do valor verdadeiro, tomado na carcaça. Os cordeiros ganharam em média 0,084 kg/dia no confinamento, que teve duração variando de 103 a 202 dias, e abatidos com peso vivo médio de 32,08 kg, peso de carcaça quente de 14,22 kg e rendimento biológico de 44,41%. No que se refere aos atributos sensoriais (dureza, suculência, sabor, cor, aroma e aceitação global), não houve diferença entre as características avaliadas nos dois abates, com exceção da dureza, que foi maior na carne dos animais do primeiro abate. O mesmo foi observado para a perda de peso ao cozimento, que também foi maior para os animais do primeiro abate. As porcentagens médias de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados na carne dos animais foram de 41,36 ± 2,04 %, 50,84 ± 2,06 % e 7,79 ± 1,63 %, respectivamente. O ácido graxo mais presente foi o ácido oléico (C18:1n9c; 42,24 ± 3,02 %). Os resultados observados indicam a ineficiência deste tipo de sistema para a produção de carne ovina. A diferença nos parâmetros avaliados entre os dois abates não é importante para a comercialização, por parte do produtor. Entretanto, existem diferenças que são importantes para o consumidor, que sempre espera comprar um produto com a mesma qualidade. A escolha e definição dos grupos genéticos para produção e a utilização de melhores práticas de manejo e abate pode contribuir para uma melhor eficiência do sistema.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/17105
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