Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/21287
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMonteiro, John Manuel-
dc.contributor.authorSilva, Isabelle Braz Peixoto da-
dc.date.accessioned2016-12-14T14:15:00Z-
dc.date.available2016-12-14T14:15:00Z-
dc.date.issued2003-
dc.identifier.citationSilva, I. B. P.; Monteiro, J. M. (2003)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21287-
dc.descriptionSILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. 2003. 294f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Doutorado em Ciências Sociais, Campinas, 2003.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectCeará Grandept_BR
dc.subjectDiretório Pombalinopt_BR
dc.titleVilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalinopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho se insere no conjunto das pesquisas histórico-antropológicas recentemente desenvolvidas, cujo objetivo é repensar a relação entre povos indígenas e ocidentais, no Brasil colonial. Reavaliando a perspectiva que propõe a radical oposição entre conquistadores e índios, este estudo enfatiza o papel dos índios como atores políticos e sociais, ainda que em contexto de dominação. A complexidade com a qual nos deparamos revela que, no processo de construção da hegemonia colonial e do subsequente Estado nacional, não houve apenas imposições, mas também negociações, e adequações, entre os diversos segmentes sociais e agentes do mundo colonial (governadores, administradores, magistrados, padres, colonos, escravos, índios, entre outros). Analisando as formas como o Diretório Pombalino - instrumento legal que regulou a política indigenista, implementado pelo futuro Marquês de Pombal em meados do século dezoito - constitui-se em prática social, constatamos que certas interpretações acerca da história colonial brasileira são passíveis de revisão. A transformação das aldeias missionárias em vilas propiciou a incorporação das populações indígenas à nova ordem, ao invés da sua exclusão e isolamento, como o argumento anterior supunha. Revendo essa situação em nível local, este trabalho afirma que os índios desenvolveram novas formas de ação dentro das vilas de índios criadas pelo Diretório. A pesquisa identifica expressa dinâmica social, da qual os índios eram parte fundamental, como atores diretamente envolvidos no desenvolvimento das estruturas e instituições coloniais. Ao mesmo tempo, é patente a flexibilidade dos conquistadores - guardadas as determinações fundamentais do projeto pombalino. Uma segunda hipótese que esta tese contesta diz respeito à suposta espontaneidade e informalidade na constituição das cidades portuguesas no Brasil colonial. Nossa pesquisa mostra uma situação bem diferente, na qual princípios de planejamento urbano foram aplicados na fundação das vilas durante esse período. Ademais, argumenta que as vilas de índios constituíam sistemas abertos, os quais originalmente obedeciam a determinações centralizadas, mas cujo desenvolvimento foi moldado pelos conflitos e interesses locais, incluindo os das populações indígenas.pt_BR
Aparece nas coleções:DCSO - Teses defendidas em outras instituições

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2003_tese_ibpsilva.PDF19,05 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.