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Tipo: Dissertação
Título: Ansiedade de mães de recém-nascidos com e sem malformações congênitas em unidade neonatal
Título em inglês: Anxiety of mothers of newborns with and without congenital malformations in a neonatal unit
Autor(es): Rodrigues, Sofia Esmeraldo
Orientador: Cardoso, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão
Palavras-chave: Ansiedade;Recém-Nascido;Mães;Enfermagem
Data do documento: 18-Jul-2016
Citação: RODRIGUES, S. E. Ansiedade de mães de recém-nascidos com e sem malformações congênitas em unidade neonatal. 2016. 113 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
Resumo: A ansiedade é considerada um estado emocional e apresenta componentes fisiológicos e psicológicos, que envolvem sensações de medo, insegurança e antecipação apreensiva, tensão e dor muscular, falta de ar, tremor e inquietação e vários outros desconfortos. Durante o puerpério, a ansiedade apresenta-se como um estado emocional comum, sendo mais prevalente em mães com crianças internadas nas unidades de terapia intensiva neonatal e em mães de recém-nascidos (RN) com malformação congênita (MC). Objetivou-se avaliar os níveis de ansiedade de mães de recém-nascidos com e sem malformações internados em Unidade de Internação Neonatal (UIN). Estudo comparativo, descritivo e quantitativo, realizado em duas instituições públicas de Fortaleza-CE, Brasil, de novembro de 2015 a março de 2016. A amostra constou de 118 mães e 123 RN, dividida em dois grupos: Grupo 1 (G1) inclui 28 mães de crianças nascidas com malformação congênita internadas na UIN, o Grupo 2 (G2) composto por 95 mães de crianças sem o diagnóstico de MC e internadas na UIN. Um questionário sociodemográfico foi aplicado, a fim de descrever o perfil das participantes do estudo, bem como dos bebês, e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) foi utilizado para avaliar o nível de ansiedade das mães, sendo ambos aplicados pela pesquisadora. Os dados foram organizados em planilhas no programa Excel, versão 2010, e analisados posteriormente pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Aprovado pelos comitês de ética das instituições participantes. A maioria das mães tinha entre 19 e 29 anos (59,3%), procedentes da cidade de Fortaleza -CE (65,2%), de 6 a 10 anos de estudo (56,8%), pardas/negras (88,1%) e com renda mensal de um a dois salários mínimos (61,8%). As mães do G1 apresentaram ansiedade moderada prevalente para IDATE-traço (92,8%) e a ansiedade elevada predominou no IDATE-estado (46,5%). O G2 apresentou escores compreendidos entre os percentis 25 e 75 (ansiedade moderada) para ansiedade-traço (78,9%) e maior parte das mães referiu ansiedade baixa (45,2%) para IDATE-estado. Referente à comparação de médias das variáveis sociodemográficas, psicossociais e perinatais com os escores da IDATE, todas se apresentaram estatisticamente significantes (p≤0,05) em relação ao escore ansiedade-estado. Para a correlação de Pearson entre os escores da escala e as variáveis maternas e neonatais, o G1 apresentou relação estatisticamente significante entre as variáveis número de partos (p=0,003) e gestações (p=0,003) com a ansiedade-estado e entre idade cronológica (p=0,008) e dias de internação (p=0,008) com a ansiedade-traço. Para o G2, entre as variáveis número de partos (p=0,05),apgar no primeiro minuto (p=0,009) e apgar no quinto minuto (p=0,01) e o escore da ansiedade-estado. Os grupos apresentaram diferenças entre os escores, segundo os percentis da IDATE, sendo a ansiedade elevada predominante para o G1. Evidenciou-se a diferença entre os grupos do escore de ansiedade-estado com as variáveis maternas e neonatais.
Abstract: Anxiety is considered an emotional state and presents physiological and psychological components, involving feelings of fear, uncertainty and apprehensive anticipation, muscle tension and pain, shortness of breath, tremor and restlessness and various other discomforts. During postpartum anxiety appears as a common emotional state, being more prevalent in mothers with children hospitalized in neonatal intensive care units and mothers of newborn (NB) with congenital malformation (CM). The objective of the study was to evaluate the levels of anxiety of mothers of newborns with and without malformations admitted to the Neonatal Unit (NU). Comparative, descriptive and quantitative study realized in two public institutions of Fortaleza from November 2015 to March 2016. The sample consisted of 118 mothers and 123 newborns and was divided into two groups: Group 1 (G1) included 28 mothers of children born with congenital malformations admitted to the NU, Group 2 (G2) composed of 95 mothers of children without the diagnosis of CM and admitted to the NU. A sociodemographic questionnaire was applied by the researcher to describe the profile of the study participants and their babies and the State Trait Anxiety Inventory (STAI) was used to assess the level of anxiety of mothers. Data were organized in Excel, version 2010, and later analyzed by the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 20.0. Project was approved by the ethics committees of the participating institutions. Most mothers were between 19 and 29 years (59.3%), coming from Fortaleza (65.2%), had 6 to 10 years of education (56.8%), brown/black (88.1 %) and income from one to two minimum monthly wages (61.8%). Mothers of G1 showed moderate anxiety prevalent to STAI trait (92.8%) and high anxiety prevailed in STAI state (46.5%). For G2 scores were between percentiles 25-75 (moderate anxiety) to STAI trait anxiety and most of the mothers reported low anxiety (45.2%) to STAI state. Concerning the comparison means of the variables with the scores of STAI, all were statistically significant (p ≤ 0.05) compared to the anxiety-state score. For Pearson correlation between the scores of the scale and maternal and neonatal variables, G1 showed a statistically significant relationship between the variables number of births (p = 0.003) and pregnancy (p = 0.003) with state anxiety and between chronological age (p = 0.008) and days of hospitalization (p = 0.008) with the trait anxiety. For G2, between the number of births variables (p = 0.05), Apgar score in the first minute (p = 0.009) and Apgar score at five minutes (p = 0.01) with anxiety-state score. The groups showed differences between the scores according to the percentiles of STAI, and the prevailing high anxiety for the G1. It showed the difference between the groups in the state anxiety score with maternal and neonatal variables.
Resumen: La ansiedad es considerada un estado emocional y presenta componentes fisiológicos y psicológicos, que envuelven sensaciones de miedo, inseguridad y anticipación aprensiva, tensión y dolor muscular, falta de aire, tremblores e inquietación y varios otros malestares. Durante el puerperio, la ansiedad se presenta como un estado emocional común, siendo más prevalente en madres con niños internados en unidades de terapia intensiva neonatal y en madres de recién-nacidos (RN) con malformación congénita (MC). Se pretendió evaluar los niveles de ansiedad de madres de recién-nacidos con y sin malformaciones internados en Unidad de Internación Neonatal (UIN). Estudio comparativo, descriptivo y cuantitativo, realizado en dos instituciones públicas de Fortaleza-CE, Brasil, de noviembre de 2015 a marzo de 2016. La muestra constó de 118 madres y 123 RN, dividida en dos grupos: Grupo 1 (G1) incluye 28 madres de niños nacidos con malformación congénita internados en la UIN, el Grupo 2 (G2) compuesto por 95 madres de niños sin el diagnóstico de MC e internadas en la UIN. Se aplicó un cuestionario sociodemográfico, con el fin de describir el perfil de las participantes del estudio, así como de los bebés, y el Inventario de Ansiedad Rasgo-Estado (IDATE) fue utilizado para evaluar el nivel de ansiedad de las madres, siendo ambos aplicados por la investigadora. Los datos fueron organizados en planillas en el programa Excel, versión 2010, y analizados posteriormente por el programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versión 20.0. Aprobado por los comités de ética de las instituciones participantes. La mayoría de las madres tenía entre 19 y 29 años (59,3%), procedentes de la ciudad de Fortaleza -CE (65,2%), de 6 a 10 años de estudios (56,8%), pardas/negras (88,1%) y con renta mensual de uno a dos salarios mínimos (61,8%). Las madres del G1 presentaron ansiedad moderada prevalente para IDATE-rasgo (92,8%) y la ansiedad elevada predominó en el IDATE-estado (46,5%). El G2 presentó resultados comprendidos entre los porcentajes 25 y 75 (ansiedad moderada) para ansiedad-rasgo (78,9%) y mayor parte de las madres refirió ansiedad baja (45,2%) para IDATE-estado. Referente a la comparación de medias de las variables sociodemográficas, psicosociales y perinatales con los resultados de la IDATE, todas se presentaron estadísticamente significantes (p≤0,05) en relación al resultado ansiedad-estado. Para la correlación de Pearson entre los resultados de la escala y las variables maternas y neonatales, el G1 presentó relación estadísticamente significante entre las variables número de partos (p=0,003) y gestaciones (p=0,003) con la ansiedad-estado y entre edad cronológica (p=0,008) y días de internación (p=0,008) con la ansiedad-rasgo. Para el G2, entre las variables número de partos (p=0,05),apgar en el primer minuto (p=0,009) y apgar en el quinto minuto (p=0,01) y el resultado de la ansiedad-estado. Los grupos presentaron diferencias entre los resultados, según los porcentajes de la IDATE, siendo la ansiedad elevada predominante para el G1. Se constató la diferencia entre los grupos del resultado de ansiedad-estado con las variables maternas y neonatales.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26172
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