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dc.contributor.advisorCosta-Lotufo , Letícia Veras-
dc.contributor.authorBezerra, Daniel Pereira-
dc.date.accessioned2012-06-06T15:48:46Z-
dc.date.available2012-06-06T15:48:46Z-
dc.date.issued2008-
dc.identifier.citationBEZERRA, D. P. Estudo das propriedades anticâncer da piplartina. 2008. 274 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2704-
dc.description.abstractPiplartine is a known alkaloid/amide from Piper species with interesting cytotoxic properties. In order to understand the antineoplasic potential of piplartine, a pharmacological study was performed in several biological models. Piplartine displayed potent cytotoxicity against all cancer cell lines. By comparing the cytotoxicity of selected molecules that differ in structural elements, it was identified that the presence of the α,β-unsaturated carbonyl moiety of the amide ring is an important structural requirement for cytotoxic activity. In healthy peripheral blood mononuclear cells exposed to piplartine, it was observed only weak cytotoxic activity. Moreover, piplartine treatment induced apoptosis in HL-60 cells, by the intrinsic pathway, in a dose-dependent manner, as observed by morphology and cytoplasmatic membrane integrate changes, alteration in mitochondrial membrane potential and an increase in internucleosomal DNA fragmentation. In the cell cycle analysis, piplartine induced G2 cell cycle arrest. Piplartine treatment induced DNA strand breaks in V79 cells, as detected by neutral and alkaline comet assay. Its genotoxic mechanism of action seems to be similar to its cytotoxic activity. No mutagenic effect, with or without metabolic activation (S9 mix), in Salmonella strains (prokaryotic model) was observed under experimental conditions. On the other hand, piplartine was mutagenic and recombinogenic in Saccharomyces cerevisiae assays (eukaryotic model). This can be explained due to the differences in physiological between eukaryote and prokaryote DNA topoisomerase II, reflecting a possible interference of piplartine upon this enzyme activity. In vivo micronucleus test, piplartine increased in the levels of micronuclei in the highest dose tested (100 mg/kg). Nevertheless, no bone marrow cytotoxicity was found after piplartine-treated animals as observed by the polychromatic/normochromatic erythrocyte ratio. In pharmacokinetic study, a LC–MS/MS bioanalytical method for the determination of piplartine in rat plasma was established. The method developed shows great linearity and low quantification limit; precision and accuracy were within the acceptable ranges for bioanalytical purposes. In the concentration–time profiles, piplartine showed absorption kinetic of a monocompartimental model. Additionally, the plasma levels are compatible with the in vitro cytotoxicity which leads us to propose that the anticancer activity of piplartine is due to its direct cytotoxic properties. In antitumor assay, the combination of piplartine with 5-fluourouracil led to an in vitro and in vivo increasing of the tumor growth inhibition. In addition, hematological analysis showed leukopenia after 5-fluourouracil treatment, which was reversed by the combined use of piplartine. These data suggest that piplartine has promising anticancer potentialpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEnsaios de Seleção de Medicamentos Antitumoraispt_BR
dc.subjectAlcalóidespt_BR
dc.subjectAmidaspt_BR
dc.titleEstudo das propriedades anticâncer da piplartinapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrA piplartina é um alcalóide/amida conhecido encontrado em espécies do gênero Piper com propriedade citotóxica interessante. Para avaliar o seu potencial antineoplásico, um estudo farmacológico de suas propriedades anticâncer foi realizado em vários modelos biológicos. A piplartina apresentou potente atividade citotóxica em todas as linhagens tumorais testadas. Por comparação da citotoxicidade de moléculas com estruturas relacionadas com a piplartina, foi identificado que a presença da carbonila α,β-insaturada do anel amídico é essencial para a sua atividade citotóxica. Em células mononucleares de sangue periférico de doadores saudáveis expostas a piplartina, foi observada apenas fraca atividade citotóxica. Adicionalmente, a piplartina induziu apoptose em células leucêmicas HL-60, com participação da via intrínseca, de maneira dependente da concentração, como observado pelo padrão de morfologia celular, integridade da membrana citoplasmática, alteração no potencial transmembrânico da mitocôndria e aumento da fragmentação do DNA. Na análise do ciclo celular, foi observado bloqueio na fase G2. A piplartina foi capaz de induzir dano ao DNA em células V79, como observado pelo ensaio do cometa alcalino e neutro. Seu mecanismo de ação genotóxico parece ser semelhante ao da sua atividade citotóxica. Não foi observada atividade mutagênica, com ou sem ativação metabólica (S9), nas linhagens de Salmonella (modelo procariótico) testadas. Por outro lado, a piplartina foi mutagênica e recombinogênica em linhagens de Saccharomyces cerevisiae (modelo eucariótico). Isto pode ser explicado pela diferença fisiológica entre a enzima topoisomerase II de eucarióticos e procarióticos, refletindo uma possível interferência da piplartina sobre a atividade desta enzima. No ensaio do micronúcleo in vivo, a piplartina induziu aumento da freqüência de micronúcleo na maior dose testada (100 mg/kg). Entretanto, não alterou a proporção de eritrócitos policromáticos/normocromáticos. Em estudo farmacocinético, um método bioanalítico por LC-MS/MS foi desenvolvido e validado para a quantificação da piplartina em plasma de ratos. O método apresentou-se linear, sensível, preciso e exato. No estudo de disposição cinética, a piplartina apresentou um perfil de absorção típico de um modelo monocompartimentado. Adicionalmente, os níveis plasmáticos são compativeis com o valor obtido na citotoxicidade in vitro o que nos leva a propor que a atividade anticâncer da piplartina deve-se as suas propriedades citotóxica direto. No ensaio de atividade antitumoral, a combinação da piplartina com o 5-fluourouracil levou a um aumento da inibição do crescimento in vitro e in vivo. Além disso, análises hematológicas mostraram leucopenia após tratamento dos animais com o 5-fluourouracil, o qual foi revertido pela combinação com a piplartina. Esses dados sugerem que a piplartina apresenta um potencial anticâncer promissorpt_BR
dc.title.enStudy of anticancer properties of piplartinept_BR
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