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dc.contributor.advisorMonteiro , Helena Serra Azul-
dc.contributor.authorBraga, Marcus Davis Machado-
dc.date.accessioned2012-06-14T16:35:42Z-
dc.date.available2012-06-14T16:35:42Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationBRAGA, M. D. M. Avaliação dos efeitos renais e vasculares do veneno da Bothrops insularis e de frações isoladas. 2006. 240 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2751-
dc.description.abstractWe investigated the biochemical and biological effects of the whole venom from Bothrops insularis (popularly known as “golden lancet”), and four of its fractions, a thrombin-like enzyme, a lectin-like substance, an L-amino acid oxidase and a phospholipase A2, in perfused rat kidneys and vascular sistem. The fractions were purified by a combination of Sephadex gel filtration in HPLC columns, and ion-exchange chromatography on DEAE-Sephadex in reverse phase, low-pressure affinity columns. We used a modified isolated perfused rat kidney assay, with Krebs-Henseleit solution as the perfusion fluid (Bowman, 1970; Fonteles et al., 1998). Selected parameters of renal function during stable experimental conditions were evaluated before and at 60, 90, and 120 minutes after infusion of venom and its fractions, with the first 30 minutes interval constituting the paired control. In the systemic vascular bed (Ferreira, 1965), the arterial pressure was evaluated by a manometer connected through a canule to carotid common artery and the venom was injected into the jugular vein, with registers made at every 10 minutes after administration in increasing doses, until an infusion of 300mcg was reached at 60 minutes. In the isolated rat mesenteric blood vessels method (McGregor, 1965), the perfusions were done with Krebs-Henseleit solution, at a constant flow rate of 4mL/minute. The perfusion pressure was measured manometrically. Statistical evaluations were performed by analysis of variance (ANOVA) and Bonferroni test, at the 5% significance level. In perfused kidney studies, the group treated with the whole venom showed a fall in all physiological parameters, except in potassium transport. With the lectin-like fraction, the perfusion pressure rose initially, followed by a fall, along with urinary flow and glomerular filtration rate. Sodium and potassium tubular reabsorption increased, with a fall in the osmotic clearance. The thrombin-like fraction promoted an initial rise followed by a fall in the end, in almost all parameters except in the renal vascular resistance. The sodium and chloride tubular reabsorption fell. There was an initial rise in the potassium transport, and an initial rise followed by a fall in the osmotic clearance. With the L-amino acid oxidase fraction, there was a fall in all the parameters studied. The Phospholipase A2 fraction induced a rise in the physiological and vascular parameters, as also in the potassium transport and osmotic clearance; accompanied by a fall in sodium and chloride reabsorption. With the exception of the thrombin-like fraction, all the substances tested induced acute tubular necrosis in perfused kidneys in the end. Protein extravasation into the Bowman space was evidenced in all perfused kidneys except in those treated with the whole venom; but was more intense with the thrombin-like fraction. In the systemic arterial bed, the whole venom raised arterial pressure in a dose-dependant manner, except at the concentration of 10mcg; in addition to causing intense pulmonary hemorrhage with neutrophils and alveolar lymphocyte proliferation, renal hemorrhage, and generalized vascular dilatation and congestion. In the isolated mesenteric artery, there was a marked fall in perfusion pressure when the whole venom was infused into the vessel pre-contracted with phenillephrine, as also in the isolated vessel without phenillephrine. We conclude that Bothrops insularis venom shows vasodilatation and hemorrhagic potential, like other venoms of the genus; but, different from other Bothrops venoms, it also reveals a significant necrotic activity when perfused into isolated rat kidney, causing acute tubular necrosis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLectinaspt_BR
dc.subjectTrombinapt_BR
dc.subjectFator de Ativação de Plaquetaspt_BR
dc.subjectVenenos de Serpentespt_BR
dc.subjectBothropspt_BR
dc.subjectRimpt_BR
dc.titleAvaliação dos efeitos renais e vasculares do veneno da Bothrops insularis e de frações isoladaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrForam investigados os efeitos do veneno da serpente Bothrops insularis e de suas frações, lectina, L-aminoácido oxidase, trombina símile e fosfolipase A2, no rim isolado e sistema vascular de rato. As frações foram purificadas a partir de uma combinação de procedimentos cromatográficos, usando colunas de HPLC de exclusão molecular, troca iônica, fase reversa e colunas de baixa pressão de afinidade. Foi utilizada a perfusão de rim isolado de rato e a solução de Krebs-Henseleit modificada (Bowman, 1970; Fonteles et al. 1998). Parâmetros selecionados da função renal foram avaliados durante as condições experimentais, com a infusão do veneno e suas frações, aos 60, 90, e 120 minutos. Os primeiros 30 minutos serviram de controle interno. No leito arterial sistêmico de rato (Ferreira, 1965) a pressão arterial foi avaliada por manômetro conectado por cânula à artéria carótida comum, e o veneno injetado na veia jugular. Os registros foram realizados a cada 10 minutos após a administração de doses crescentes do veneno, até a infusão da dose de 300mcg, aos 60 minutos. Na Perfusão do leito arterial mesentérico isolado de rato (McGregor, 1965), utilizou-se a solução de Krebs-Henseleit em fluxo constante de 4mL/minuto. A pressão de perfusão foi registrada manometricamente. A avaliação estatística foi determinada por análise de variância (ANOVA) e teste de Bonferroni, com nível de significância menor de 5%. No rim, o grupo tratado com o veneno apresentou redução em todos os parâmetros avaliados, com exceção da absorção de potássio. Com a lectina a pressão de perfusão aumentou inicialmente e caiu em seguida, juntamente com o fluxo urinário e o ritmo de filtração glomerular. Houve aumento na reabsorção de sódio e potássio, com redução no clearance osmótico. Com a trombina-símile, ocorreu aumento inicial seguido de queda no final em quase todos os parâmetros, com exceção da resistência vascular renal. A reabsorção tubular do sódio e do cloro caiu; houve elevação inicial do transporte de potássio; com aumento seguido de queda do clearance osmótico. Com a L-aminoacido oxidase houve queda em todos os parâmetros avaliados. Com a fosfolipase A2 houve elevação nos parâmetros fisiológicos e vasculares; no transporte tubular de potássio e no clearance osmótico; com queda na reabsorção de sódio e cloro. Todos os rins mostraram, no final, sinais de necrose tubular aguda, com exceção dos perfundidos com a trombina-símile. Excetuando os tratados com veneno, todos os rins apresentaram, ao final, extravasamento protéico para o espaço de Bowman. No leito arterial sistêmico o veneno produziu redução na pressão arterial sistêmica diretamente proporcional à quantidade de veneno administrada, excetuando a dose de 10mcg, além de intensa hemorragia pulmonar com proliferação de neutrófilos e linfócitos nos alvéolos, hemorragia no rim e congestão generalizada. No leito arterial mesentérico se observou uma redução na presão quando o veneno foi administrado em leito arterial pré-contraído com fenilefrina, como também isoladamente, na ausência de fenilefrina. O veneno da Bothrops insularis mostrou potencial hemorrágico e vasodilatador semelhante aos outros venenos de serpentes do gênero, com atividade necrotizante superior nos rins, onde provocou necrose tubular aguda, ao contrario do observado com outros venenos do mesmo gênero, em experimentos no rim isolado de rato.pt_BR
dc.title.enEffects of Bothrops insularis venom and its isolated fractions on renal and vascular systemspt_BR
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