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Tipo: Artigo de Evento
Título: A construção e o uso do discurso coletivo do PRECE
Autor(es): Falção Neto, Fernando Moreira
Andrade, Ana Maria Teixeira
Palavras-chave: Fala;Formas imagéticas, gestuais ou verbais;O Programa de Educação em Células Cooperativas (PRECE)
Data do documento: 2015
Instituição/Editor/Publicador: EdUECE
Citação: FALCÃO NETO, Fernando Moreira; ANDRADE, Ana Maria Teixeira. A construção e o uso do discurso coletivo do PRECE. In: ENCONTRO NACIONAL DO NÚCLEO DE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO, 14., 17-19 set. 2015, Fortaleza (CE). Anais... Fortaleza (CE): EdUECE, 2015. p. 79-89. Tema: Centenário da Seca de 1915. História, educação e literatura.
Resumo: A fala como criadora e criatura. Constituímos-nos através de narrativas, sejam elas imagéticas, gestuais ou verbais. Nossas ações precisam ser contadas para receberem significação. Cotidianamente, preenchemos nossa existência com sentidos, seguimos a ordenar as imprecisões das nossas subjetividades sob a lógica de uma inteligibilidade racional e socialmente aceita. Criamos uma ordem para o nosso existir, transformamos nossas experiências em um caminho, em uma estrada, recusamos o movimento helicoidal como próprio a nossa humanidade. Delory-Momberger (2008) defende que nunca atingiremos diretamente o vivido, a experiência só se torna acessível quando a transformamos em história. Precisamos falar sobre algo para que esse algo se impregne de sentido, antes da narrativa não há o algo, mas sim o nada. A construção narrativa do viver como um caminho a ser percorrido, não aceita o nada. É preciso dar sentido. As autobiografias, o contar sobre si é a busca de significar-se diante de si e diante do outro. O Programa de Educação em Células Cooperativas (PRECE) adota o falar de si como método de ensino e de mobilização de novos estudantes. Criado em outubro de 1994, o programa surgiu a partir do encontro de oito pessoas. Sua narrativa oficial, que está disponível em seu site45, fala de “7 jovens fora da faixa etária escolar” que “tiveram a ajuda da comunidade e do professor Manoel Andrade” para, apesar da precária situação do ensino formal ao qual estavam submetidos, buscarem o desejo de ingressar em uma instituição de ensino superior. Entrelaçada por palavras como solidariedade, cooperação e protagonismo, constitui-se a história coletiva desse grupo. Memórias individuais somam-se à narrativa coletiva e, às vezes, fundem-se a ela. [...]
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41447
ISSN: 2447 2085
Aparece nas coleções:PPGEB - Trabalhos apresentados em eventos

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