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dc.contributor.advisorColaço, Veriana de Fátima Rodrigues-
dc.contributor.authorCavalcante, Ana Jéssica de Lima-
dc.date.accessioned2019-07-09T16:22:38Z-
dc.date.available2019-07-09T16:22:38Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Ana Jéssica de Lima. “Isso é uma guerra”: a produção de sentido de jovens da periferia de fortaleza sobre os homicídios juvenis. 2018. 112f.- Dissertação (mestrado)- Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43432-
dc.description.abstractThe phenomenon of homicides can be considered a sociological issue. Many official sources data and university research had turned to this question, but this phenomenon still isn’t seen as a social problem, once there is no implication of society and the State for its reduction. In the psychology science field, this matter still has incipient literature. Homicides are treated just as numbers by a large part of the population, especially those that occur against young people living on the city's fringe. The ways how the societies deal with the transformations of the individual, caused by the age group, are varied and can thus suffer modifications in time and space. Young people are seen socially as producers of violence, especially blacks and residents of peripheral regions of large urban centers. However, what the main data about urban violence point to us is that young black man from periphery is the priority target of various violences. Fortaleza is at the top of the statistics in regard to homicides of young people and adolescents. In 2016, the Committee for the Prevention of Homicide in Adolescence of State of Ceará was created, which promoted a research to know the profile of the young people killed. It was found that in 5 years in Fortaleza there were 2,693 homicides in the age group of 10 to 19 years. Therefore, the aim of this master thesis was to analyze the meanings constructed by young people in situations of social vulnerability, in relation to juvenile homicides, starting from the following question: how young people who are in conditions of social vulnerabilities similar to those pointed out by the statistics produce meaning about juvenile homicides? To achieve this, we use a qualitative approach that includes a historical and particular perspective of the participants. As a methodological procedure, we chose Life Story Narratives. The locus of the Research was the four territories that had the highest homicide rates in the year 2016, which are: Bom Jardim, Jangurussu, Barra do Ceará and Vicente Pizón. According to data of the Committee for the Prevention of Homicide in Adolescence of State of Ceará, the four neighborhoods totaled 356 homicides in relation to the general population. Thus, young people between the ages of 15 and 29, who showed availability and a profile of living conditions close to those that are the target of State violence, participated in the study. The analysis of the corpus was made under Cultural Historical perspective, through an interpretative analysis. This approach allowed the understanding of meanings and senses produced by the youth and became possible a subjective reconstruction about the phenomenon of homicides. The theoretical analytical categories who guided this study was: youth, racism, intersectionality, necropolitics, violence and homicides. These were articulated with empirical categories, that we found from the analysis of narrative interviews of the young, which are: territory, risk and protection, killable subject, resistances. We defined as unit of analysis the discursive productions of the narrative interviews conducted with the participants. The challenge of this study is to give visibility to the issue of Homicide against young people as a social problem, on which society and the State should become implicated in its transformation, in a construction taking into account young people and with them find the ways for their coping and overcoming.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectViolência Urbanapt_BR
dc.subjectHomicídiopt_BR
dc.titleIsso é uma guerra: a produção de sentido de jovens da periferia de Fortaleza sobre os homicídios juvenispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO fenômeno dos Homicídios pode ser considerado uma questão sociológica. Várias fontes oficiais de dados e pesquisas universitárias têm se voltado para essa questão, porém, este fenômeno ainda não é visto como um problema social, uma vez que, não há uma implicação da sociedade e do Estado para a sua redução. No campo da ciência psicológica, tal temática ainda apresenta uma literatura incipiente. Os homicídios são tratados apenas como números por boa parte da população, principalmente os que acontecem contra jovens que vivem às margens da cidade. As maneiras como as sociedades lidam com as transformações do indivíduo, causadas pela faixa etária, são variadas, podendo assim sofrer modificações no tempo e no espaço. Os jovens são vistos socialmente como produtores da violência, principalmente, os negros e residentes das regiões periféricas dos grandes centros urbanos. No entanto, o que os principais dados sobre violência urbana nos apontam é que o jovem negro e da periferia é o alvo prioritário de várias violências. Fortaleza está no topo das estatísticas, no que se refere a homicídios de jovens e adolescentes. No ano de 2016, foi criado o Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, que promoveu uma pesquisa para saber o perfil dos jovens assassinados. Constatou-se que em 5 anos em Fortaleza aconteceram 2.693 homicídios na faixa etária de 10 a 19 anos. Em face disso, o objetivo dessa pesquisa dissertativa foi analisar os sentidos construídos por jovens em situação de vulnerabilidade social, a respeito dos homicídios juvenis, partindo da seguinte pergunta de partida: como jovens que estão em condições de vulnerabilidades sociais semelhantes aos apontados pelas estatísticas produzem sentido sobre os homicídios juvenis? Para a concretização da mesma utilizamos uma abordagem qualitativa que compreende uma perspectiva histórica e particular dos participantes. Como procedimento metodológico escolhemos as Narrativas de História de Vida. O lócus da Pesquisa foram os quatro territórios que apresentaram as taxas mais elevadas de homicídio no ano de 2016. São eles: Bom Jardim, Jangurussu, Barra do Ceará e Vicente Pizón. De acordo com dados do Comitê Cearense de Prevenção de Homicídios na Adolescência, os quatro bairros somaram um total de 356 homicídios em relação a população geral. Assim, participaram da pesquisa, jovens entre 15 e 29 anos, que apresentaram disponibilidade e um perfil das condições de vida próximas as dos que são alvo da violência do Estado. A análise do corpus se deu sob a perspectiva Histórico Cultural, a partir de uma análise interpretativa. Essa abordagem permitiu a compreensão dos significados e sentidos produzidos pelos jovens, bem como possibilitou uma reconstrução subjetiva sobre o fenômeno dos homicídios. As categorias analíticas teóricas que guiaram este estudo foram: juventude, racismo, interseccionalidade, necropolítica, violência e homicídios. Estas foram articuladas com as categorias empíricas, que encontramos a partir da análise das entrevistas narrativas dos jovens, sendo elas: território, risco e proteção, sujeito matável, resistências. Definimos como unidade de análise as produções discursivas das entrevistas narrativas realizadas com os participantes. O desafio desse estudo é dar visibilidade à questão dos Homicídios contra jovens como um problema social, sobre o qual a sociedade e o Estado se impliquem para a sua transformação, numa construção que levem em conta os jovens e com eles encontrem os caminhos para o seu enfrentamento e superação.pt_BR
dc.title.enThis is war: the production of sense of youth from the periphery of Fortaleza on young homicidespt_BR
Aparece nas coleções:PPGP - Dissertações defendidas na UFC

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