Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/4462
Tipo: Artigo de Periódico
Título : Um estudo a respeito da crítica arendtiana ao conceito de trabalho em Karl Marx
Autor : Nilo, Tiago
Palabras clave : Trabalho;Labor;Produção;Sociedade moderna;Revolução industrial;Work;Labor;Production;Modern society;Industrial revolution
Fecha de publicación : 2010
Editorial : Argumentos Revistas de Filosofia
Citación : Nilo, T. (2010)
Resumen en portugués brasileño: O conceito de trabalho geralmente refere-se a teorias antropológicas ou, ao desenvolvimento da produção de objetos úteis aos seres humanos. Contemporaneamente, com a globalização da produção, pode-se observar de que modo, desde a divisão do trabalho no século XIX, todo trabalho torna-se emprego. Isto é, desde a Revolução industrial, temos assistido de que forma o trabalho como uma atividade individual torna-se um processo coletivo, cujo objetivo mais direto é subsistência do animal laborans. A teórica política Hannah Arendt elaborou uma crítica à interpretação que Karl Marx realizou a respeito da sociedade moderna. O objetivo deste artigo é considerar que tal crítica está calcada no conceito de trabalho elaborado por Karl Marx. Segundo Arendt, Marx não faz qualquer distinção entre as atividades do labor e do trabalho. Isto propiciou uma alteração na quantidade dos produtos fabricados (nascendo assim, uma sociedade de consumidores), na natureza do processo de produção (divisão do trabalho e, recentemente a globalização da produção) e, finalmente, na natureza dos bens produzidos (objetos destinados ao consumo e não a serem úteis aos seres humanos). Assim, esta alteração - provocada pela confusão conceitual referente às atividades dos seres humanos – acabou propiciando, também, a confusão entre as esferas público e privado. A natureza desta sociedade, centrada na produtividade infinita e no consumo, passa a ser a miscelânea entre assuntos públicos e privados.
Abstract: The concept of work usually refers to anthropological theories or the development of the production of useful objects to humans. Simultaneously, with the globalization of production, we can see how, since the division of labor in the nineteenth century, all work becomes work. That is, since the Industrial Revolution, we have seen how the work as an individual activity becomes a collective process, whose goal is more direct continuation of the animal laborans. The political theorist Hannah Arendt developed a critique of the interpretation that Karl Marx made about the modern society. The aim of this paper is to consider that this criticism is rooted in the concept paper drawn up by Karl Marx. According to Arendt, Marx makes no distinction between the activities of labor and work. This provided a change in the quantity of manufactured products (being born as a society of consumers), nature of production (division of labor, and recently the globalization of production), and finally, the nature of the goods produced (for the objects consumption and not to be useful to humans). Therefore, this change - caused by the conceptual confusion regarding the activities of humans - eventually will also lead to confusion among the public and private spheres. The nature of this society, centered on the infinite productivity and consumption becomes a patchwork of public and private affairs.
Descripción : NILO, Tiago. Um estudo a respeito da crítica arendtiana ao conceito de trabalho em Karl Marx. Argumentos Revista de Filosofia, Fortaleza, v. 1, n. 2, p. 141-146, 2010.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4462
ISSN : 1984-4247 impresso
Aparece en las colecciones: PPGFILO - Artigos publicados em revistas científicas

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
2010_Art_TNilo.pdf95,3 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.