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Tipo: Dissertação
Título : Microbiota vaginal, hepatites B e C, sífilis e HIV em mulheres atendidas em serviço de infertilidade em uma maternidade de Fortaleza
Autor : Oliveira, Muse Santiago de
Tutor: Medeiros, Francisco das Chagas
Co-asesor: Eleutério Júnior, José
Palabras clave : Infertilidade;Microbiota;Doenças Sexualmente Transmissíveis
Fecha de publicación : 17-jun-2019
Citación : OLIVEIRA, M. S. de. Microbiota vaginal, hepatites B e C, sífilis e HIV em mulheres atendidas em serviço de infertilidade em uma maternidade de Fortaleza. 2019. 76 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumen en portugués brasileño: A infertilidade constitui um importante problema de saúde pública, acometendo mundialmente mais de 186 milhões de pessoas. Existem lacunas nas pesquisas e no desenvolvimento de políticas de prevenção e manejo da infertilidade, sendo necessária uma abordagem ampla para compreender os fatores de risco preveníveis nos variados contextos populacionais.Uma complexa associação entre infecções sexualmente transmissíveis (IST), microbiota vaginal e infertilidade tem sido descrita. Este estudo observacional, descritivo, de corte transversal tem como objetivo identificar a prevalência de sífilis, hepatites virais B e C e HIV, além dos tipos de microbiota vaginal e sua associação com sintomas e achados clínicos, em mulheres com infertilidade atendidas em ambulatório especializado da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) no município de Fortaleza-CE, no período de fevereiro a dezembro de 2018.As pacientes responderam a um formulário constando informações sociodemográficas e história ginecológica e obstétrica para avaliação dos dados epidemiológicos populacionais. Foram realizadas testagens rápidas para sífilis, hepatites virais B e C e HIV, com aconselhamento pré e pós teste e medida do pH do conteúdo vaginal. Foram colhidas amostras do fluido vaginal para avaliação do tipo de microbiota e diagnóstico de vaginose bacteriana, através de bacterioscopia com coloração de Gram para determinação do escore de Nugent. A investigação de Candida e Trichomonas vaginalis foi realizada através de exame direto do conteúdo vaginal.Foram incluídas no estudo 107 mulheres com infertilidade. A prevalência de vaginose bacteriana avaliada pelo escore de Nugent foi de 42,1%. A microbiota vaginal foi normal em 26,2% e intermediária em 31,8% dos casos. A prevalência de Candida e Trichomonas vaginalis pelo exame direto foi de 24,3% e 1,9%, respectivamente. O pH vaginal foi maior que 4,5 em 47,7% dos casos. A prevalência de sífilis foi de 4,7%. Não houve casos positivos para Hepatite B e C e HIV na amostra avaliada.Conclusão:a prevalência de microbiota vaginal anormal entre pacientes inférteis em nossa amostra foi maior que dados descritos na literatura. São necessários estudos posteriores procurando estabelecer relação de causa e efeito entre alterações da microbiota vaginal e infertilidade para embasar uma rotina de rastreio e tratamento de vaginose bacteriana em mulheres inférteis.
Abstract: Infertility is a major public health problem, affecting more than 186 million people worldwide. There are gaps in the research and development of prevention policies, as well as infertility handling,and a wide approach is needed to understand the preventable risk factors in various population contexts. A complex relationbetween Sexually Transmitted Infections (STIs), vaginal microbiota, and infertility has been described. This observational, descriptive, and cross-sectional study aims at identifying the prevalence of syphilis, viral hepatitis B and C, and HIV, in addition to the types of vaginal microbiota and its association with symptoms and clinical findings in women with infertility assistedat the specialized outpatient clinic of Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) in the city of Fortaleza, Ceará State, in the period from February to December, 2018. The patients filled in a form in which socio-demographic information and gynecologic and obstetric history were informed in order to evaluate the epidemiological data. Quick testing was performed for syphilis, viral hepatitis B and C, and HIV, with pre and post test counseling, and vaginal contentpH measurement. Vaginal fluid samples were collected to evaluate microbiota type and bacterial vaginosisdiagnosis via Gram stain to determine the Nugent score. The investigation of Candida and Trichomonas vaginalis was performed through direct examination of vaginal content. The study included 107 women with infertility. The prevalence of bacterial vaginosis evaluated by Nugent score was of 42.1%. The vaginal microbiota was regular in 26.2%, and intermediate in 31.8% of cases. The prevalence of Candida and Trichomonas vaginalis by direct examination was of 24.3%, and 1.9%, respectively. The vaginal pH was greater than 4.5 in 47.7% of cases. The prevalence of syphilis was of 4.7%. There were no hepatitis B and C and HIV positive cases in the evaluated sample. Conclusion: the prevalence of abnormal vaginal microbiota between infertile patients in our sample was larger than data described in the literature. Further studies are needed to establish cause-and-effect relationship between changes of vaginal microbiota and infertility to support a routine screening and treatment of bacterial vaginosis in infertile women.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45400
Aparece en las colecciones: MPSMC - Dissertações defendidas na UFC

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