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Tipo: Tese
Título : Relação entre estado nutricional, síndrome metabólica, nível sérico de leptina e polimorfismos do gene lep em pacientes com síndrome mielodisplásica
Autor : Mendonça, Priscila da Silva
Tutor: Magalhães, Silvia Maria Meira
Co-asesor: Martins, Manoel Ricardo Alves
Palabras clave : Neoplasias;Leptina;Deficiências Nutricionais;Obesidade;Doença Crônica
Fecha de publicación : 31-ene-2020
Citación : MENDONÇA, P. S. Relação entre estado nutricional, síndrome metabólica, nível sérico de leptina e polimorfismos do gene lep em pacientes com síndrome mielodisplásica. 2020. 154 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2020.
Resumen en portugués brasileño: As síndromes mielodisplásicas (SMD) compreendem um grupo heterogêneo de malignidades hematológicas, caracterizado por citopenias periféricas e displasias na medula óssea. A prevalência é maior entre idosos que comumente apresentam número elevado de comorbidades, um importante fator prognóstico negativo. Fatores nutricionais como, a baixa ingestão de nutrientes antioxidantes, obesidade, síndrome metabólica (MetS) e excesso de leptina sérica são associados ao surgimento do câncer. Objetivo: Avaliar a relação entre estado nutricional, síndrome metabólica, nível sérico de leptina e polimorfismos do gene LEP em pacientes com SMD. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 102 pacientes com SMD e 102 controles pareados em sexo e idade. O recrutamento dos pacientes foi feito no ambulatório de Hematologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Foram investigadas características demográficas e clínicas, presença de comorbidades, além de variáveis antropométricas (peso, altura, dobras cutâneas, circunferências), de fragilidade e força de preensão manual, de consumo alimentar, de avaliação laboratorial (hemograma, perfil lipídico, albumina e leptina sérica) e análise genética (polimorfismos -2548GA/rs7799039 e A19G/rs2167270 do gene LEP). Resultados: A idade média dos pacientes com SMD foi 72,07 ±11,63 anos. A maioria dos casos era do gênero feminino e apresentavam baixo risco de progressão da doença. As comorbidades mais prevalentes entre os pacientes foram: hipertensão arterial sistêmica (65,6%), MetS (41,8%), diabetes (35,3%) e cardiopatias (26,5%). Foi observada uma importante associação entre doenças coronarianas e MetS com dependência transfusional (p< 0,05). Observou-se ainda, elevada prevalência de comprometimento nutricional desses pacientes, através da avaliação de parâmetros como, escala de fragilidade, circunferência da panturrilha, força de preensão manual e níveis plasmáticos de albumina quando comparados ao grupo controle. Por outro lado, pacientes com SMD apresentaram significativamente maior consumo de calorias, carboidratos e gorduras em relação aos controles (p< 0,05). Adicionalmente, encontrou-se elevada prevalência de inadequação da ingestão da maioria dos micronutrientes. A maioria dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade (60,8%) de acordo com o IMC. Elevada circunferência da cintura (CC) e elevada relação cintura quadril (RCQ) foram significativamente superior no grupo SMD (p= 0,035 e p< 0,001, respectivamente). Assim como, os níveis séricos de leptina foram superiores entre os casos com SMD (p= 0,030). Houve correlação positiva significante entre os níveis séricos de leptina e os valores: de IMC (r= 0,264, p= 0,025), de CC (r= 0,235, p= 0,047) e de percentual de gordura corporal (r= 0,373, p= 0,001). Encontrou-se associação significativa do genótipo AA (mutante) do polimorfismo -2548GA (rs7799039) com o gênero masculino e com o excesso de blastos (≥ 5%) e do genótipo GG (selvagem) 10 com menor razão de chance de possuírem MetS. Por outro lado, pacientes do genótipo GG (mutante) do polimorfismo A19G (rs2167270) tiveram redução da chance de sobrecarga de ferro. Em contrapartida, pacientes com genótipo AA (selvagem) desse polimorfismo apresentaram maior chance de possuírem maior número de citopenias periféricas e de maior pontuação do escore MDS-CI. Conclusão: Os resultados desse estudo demonstram a importância de uma avaliação abrangente e sistemática nos pacientes com SMD, a fim de identificar e controlar precocemente fatores não-hematológicos, tais como fragilidade, desnutrição, obesidade, MetS e outras comorbidades, adicionando a dosagem de leptina e a avaliação do gene LEP que se apresentaram como marcadores de impacto negativo no prognóstico desses pacientes. Recomenda-se, como medida de ação para o controle desses fatores, uma intervenção nutricional para modificação no padrão alimentar, visto que houve elevada prevalência de inadequação na ingestão de nutrientes.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50633
Aparece en las colecciones: DMC - Teses defendidas na UFC

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