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Tipo: Dissertação
Título: O pensamento crítico de Feuerbach: Razão, natureza e sensibilidade
Título em inglês: Feuerbach's critical thinking: Reason, nature and sensitivity
Autor(es): Alencar, Mozart Oliveira
Orientador: Chagas, Eduardo Ferreira
Palavras-chave: Feuerbach;Natureza;Materialismo;Crítica da religião;Nature;Materialism;Critique of religion
Data do documento: 2020
Citação: ALENCAR, Mozart Oliveira. O pensamento crítico de Feuerbach: Razão, natureza e sensibilidade. 2020. 112 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020.
Resumo: A pesquisa atual tem como mérito investigar, de forma não somente ampla e genérica, os motivos pelos quais Ludwig Feuerbach iniciou sua crítica à religião, mas também, dentro dos detalhes que são possíveis no trabalho, indicar as saídas éticas e filosóficas que o pensador aponta em seu percurso. Nesse sentido, é importante demarcar que Feuerbach é um autor situado em uma época de consideráveis transformações no plano do pensamento, incidindo, assim, em um modo de fazer filosofia igualmente ímpar e com conteúdos até então pouco explorados no período. Dentre estes conteúdos, Feuerbach identifica na religião em geral uma dimensão singular para entender a essência humana e sua relação primordial com a natureza e com a civilização. Entretanto, a religião deixa um legado “teofilosófico” no desenvolvimento histórico das ideias, que faz com que a consciência humana também desenvolva alternativas sofisticadas de alienação de sua própria essência no plano filosófico. Por isso, o pensador igualmente elege a crítica à modernidade e ao idealismo como chave de entendimento para complementar a crítica à religião. E por fim, desenvolve de modo bastante aforismático os princípios de uma nova filosofia, uma proposta a ser desenvolvida no futuro, que tem como objeto não mais a tradicional relação cindida entre homem e Deus (na teologia) ou entre razão e natureza (no caso da filosofia moderna), mas um pensamento que visualize o ser humano enquanto realidade integral e imanente, incorporando a sensibilidade no interior do espírito humano por meio do esclarecimento filosófico. Em suma, fazer da nova filosofia, que tem como postulado o plano material e natural, a “nova religião”, isto é, transferir para a filosofia ateísta e para a cultura um papel que anteriormente era atribuído à religião.
Abstract: This study has the merit of investigating, not merely in a broad and generic sense, Ludwig Feuerbach’s motives for beginning his critique of religion, as well as indicating the thinker’s ethical and philosophical outputs, based on the details made possible in this work. As such, it must be noted that Feuerbach wrote during an era of considerable transformation in the field of thought, and, thus, this study focuses on his unique way of doing philosophy and on content from that period that has, until now, been little explored. Within that content, Feuerbach identifies in religion in general a unique dimension for understanding the human essence and its primordial relationship to nature and civilization. Yet religion leaves a “theophilosophical” legacy in the historical development of ideas, which causes human consciousness to develop sophisticated alternatives of alienating its own essence at the philosophical level. For this reason, the thinker complements his critique of religion with a critique of modernity and idealism as a key to understanding. Lastly, this study develops in a rather aphoristic manner the principles of a new philosophy, a proposal which will be developed in the future, and which no longer takes as its object the traditional split between man and God (in theology) or between reason and nature (in the case of modern philosophy), but rather a thought that visualizes the human being as an integral and immanent reality, incorporating the sensitivity of the human spirit by way of philosophical enlightenment. In short, this study examines the making of this new philosophy, rooted in the material and natural plane, into a “new religion,” or, in other words, the transference to atheistic philosophy and culture a role that had previously been attributed to religion.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54519
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