Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/59639
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFonteles, Marta Maria de França-
dc.contributor.authorSilva, Rebeca Sampaio Barros Monte e-
dc.date.accessioned2021-07-19T20:30:23Z-
dc.date.available2021-07-19T20:30:23Z-
dc.date.issued2021-06-26-
dc.identifier.citationSILVA, R. S. B. M. Conciliação de medicamentos direcionada a pacientes internados em hospital psiquiátrico: descrição e análise. 2021. 46 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59639-
dc.description.abstractThe polypharmacy is a reality in hospitalized patients, especially in psychiatry, where an association of medications is common for therapeutic success. In addition, at the time of hospital admission, changes in the medications already used by the patient are common and discrepancies may occur. The unintentional discrepancies or medication errors can compromise patient safety. The pharmaceutical medication reconciliation service has great potential to identify and resolve these discrepancies. The objective of this study was to perform the medication reconciliation service in psychiatric patients. A cross-sectional, prospective, research-action research was carried out in a psychiatric hospital in the state of Ceará. The study was carried out from January 2020 to March 2020 with patients admitted to the hospital during this period. Research was developed in four stages. In the first stage, the project was initially presented to other health professionals. In the second, using the medication reconciliation form, all data related to the patient's pharmacotherapy were collected from medical records. In the third, discrepancies were identified and classified and in the final step, pharmaceutical interventions were carried out with the prescribers. The Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program was used for data analysis. The research was only carried out after approval by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ceará (UFC). The study was conducted with a sample of 363 patients and most of these patients were male (65%), single (78.5%), the predominant age group was 21 and 30 years (33,3%), had previous psychiatric hospitalizations (74.4%) and involuntary hospitalization (95%). The most prevalent hospitalization diagnoses were bipolar affective disorder (22.1%) and schizophrenia (21.88%). Patients used an average of 4.2 medications during hospitalization and the most prescribed classes were antipsychotic (38.1%) and anxiolytics (14.8%). In 151 patients, it was not possible to perform conciliation, mainly due to the abandonment of the previous treatment. Of the 212 reconciled patients, 197 had at least one discrepancy. A total of 599 discrepancies were identified and classified, in which corresponds to 554 intentional discrepancies and 45 unintentional discrepancies. The most frequent unintentional discrepancy was omission with more than 50%. Finally, 44 pharmaceutical functions were performed and about 93% were accepted by the prescriber.Therefore, a reconciliation of medications at the time of hospital admission for an effective strategy to identify discrepancies and coupled with pharmaceutical intervention to avoid medication errors, improving patient safety during psychiatric hospitalization.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConciliação de Medicamentospt_BR
dc.subjectErros de Medicaçãopt_BR
dc.subjectSegurança do Pacientept_BR
dc.titleConciliação de medicamentos direcionada a pacientes internados em hospital psiquiátrico: descrição e análisept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrA polifarmácia é uma realidade em pacientes hospitalizados, principalmente em psiquiatria, onde a associação de medicamentos é comum para o sucesso terapêutico. Além disso, no momento da internação hospitalar, são comuns as alterações nos medicamentos já utilizados pelos pacientes e isso pode gerar discrepâncias. As discrepâncias não intencionais ou erros de medicação comprometem a segurança do paciente. O serviço farmacêutico de conciliação de medicamentos tem um grande potencial para identificar e resolver essas discrepâncias. O objetivo desse estudo foi realizar o serviço de conciliação de medicamentos em pacientes psiquiátricos. Foi realizada uma pesquisa transversal e prospectiva, do tipo pesquisa-ação em um hospital psiquiátrico no Ceará. O estudo foi desenvolvido de janeiro a março de 2020 com os pacientes admitidos no hospital durante este período. A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas. Na primeira etapa houve a apresentação inicial do projeto aos outros profissionais de saúde. Na segunda, utilizando o formulário de conciliação de medicamentos, foram coletados todos os dados relativos a farmacoterapia do paciente a partir de prontuários. Na terceira foram identificadas e classificadas as discrepâncias e na etapa final foram realizadas as intervenções farmacêuticas junto aos prescritores. Foi utilizado para a análise dos dados o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). A pesquisa só foi realizada após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). O estudo foi realizado com uma amostra de 363 pacientes e a maioria eram do sexo masculino (65%), solteiros (78,5%), com faixa etária entre 21 a 30 anos (33,3%), tinham internações psiquiátricas anteriores (74,4%) e internação de caráter involuntário (95%). Os diagnósticos de admissão mais prevalentes foram transtorno afetivo bipolar (22,1%) e esquizofrenia (21,88%). Os pacientes usavam em média 4,2 medicamentos e as classes mais prescritas foram antipsicóticos (38,1%) e ansiolíticos (14,8%). Em 151 pacientes não foi possível realizar a conciliação, principalmente, devido ao abandono do tratamento anterior. Dos 212 pacientes conciliados, 197 apresentaram pelo menos uma discrepância. Um total de 599 discrepâncias foram identificadas e classificadas, correspondendo a 554 discrepâncias intencionais e 45 discrepâncias não intencionais. A discrepância não intencional mais frequente foi a omissão com mais de 50%. Por fim, foram realizadas 44 intervenções farmacêuticas e cerca de 93% foram acatadas pelo prescritor. Portanto a conciliação de medicamentos no momento da admissão hospitalar foi uma estratégia eficaz para identificar discrepâncias e aliada a intervenção farmacêutica evitar erros de medicação, melhorando a segurança do paciente durante a internação psiquiátricapt_BR
Aparece nas coleções:DFAR - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_dis_rsbmsilva.pdf694,34 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.