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dc.contributor.advisorRodrigues, Luís Filipe Estevinha Lourenço-
dc.contributor.authorEsteves, Renan Soares-
dc.date.accessioned2021-08-18T19:21:18Z-
dc.date.available2021-08-18T19:21:18Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationESTEVES, Renan Soares. O argumento do milagre sustenta o realismo científico? 2021. 82 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60032-
dc.description.abstractScientific knowledge seeks to investigate both observable and unobservable phenomena of nature, that is, those that we cannot perceive directly from the senses. In this context, the debate about scientific realism deals with the relationship between our best scientific theories and the world. In this debate, what is under discussion is whether there is a reason to believe that the parts of our scientific theories that deal with unobservable phenomena and entities refer, even in an approximate way, to real phenomena and entities. On the one hand, realists defend the thesis that our best scientific theories are approximately true. On the other hand, antirealists either deny this thesis or are agnostic about the matter. In 1975, the philosopher Hilary Putnam proposed an argument in favor of scientific realism, considering that realism “(...) is the only philosophy that does not make the success of science a miracle.” (PUTNAM, 1975, p. 73). This argument became known as the Miracle Argument. The aim of this research is to evaluate whether this is a sufficient reason to support the realistic thesis. To do this, five objections that were directed to this argument are examined: the accusation of begging the question; the pessimistic meta-induction; the base rate fallacy; the alternative explanations for the success of science; and the problem of unconceived alternatives. Finally, we consider that Putnam’s defense does not seem to be able to sustain scientific realism, since, as noted by Fine (1986), the Miracle Argument seems to begs the question. Moreover, the existence of successful scientific theories that were later found to be false, highlighted by Laudan (1981) and Lyons (2002), removes Putnam’s assumption that a theory’s predictive success is a reliable indicator of its truth. Thus, we conclude that the Miracle Argument is not effective in defending the realistic thesis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFilosofia da ciênciapt_BR
dc.subjectRealismo científicopt_BR
dc.subjectHilary Putnampt_BR
dc.subjectInferência para melhor explicaçãopt_BR
dc.subjectArgumento do Milagrept_BR
dc.subjectPhilosophy of sciencept_BR
dc.subjectScientific realismpt_BR
dc.subjectInference to the best explanationpt_BR
dc.subjectThe Miracle Argumentpt_BR
dc.titleO argumento do milagre sustenta o realismo científico?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO conhecimento científico busca investigar tanto os fenômenos da natureza observáveis como os inobserváveis, isto é, aqueles que não podemos perceber diretamente pelos sentidos. Diante disso, o debate acerca do realismo científico trata da relação entre as nossas melhores teorias científicas e o mundo. Nesse debate, o que está em discussão é, sobretudo, se existe uma razão para acreditarmos que as partes de nossas teorias científicas que tratam de fenômenos e entidades inobserváveis se referem, ainda que de modo aproximado, a fenômenos e entidades reais. De um lado, os realistas defendem a tese de que nossas melhores teorias científicas são aproximadamente verdadeiras. Por outro lado, os antirrealistas ou negam essa tese ou são agnósticos acerca da questão. Em 1975, o filósofo Hilary Putnam propôs um argumento a favor do realismo científico, considerando que o realismo “(...) é a única filosofia que não faz do sucesso da ciência um milagre.” (PUTNAM, 1975, p. 73). Esse argumento ficou conhecido como o Argumento do Milagre. O objetivo da presente pesquisa consiste em avaliar se essa é uma razão suficiente para sustentar a tese realista. Para tanto, são examinadas cinco objeções que foram direcionadas a esse argumento: a acusação de circularidade viciosa; a indução pessimista; a falácia da taxa de base; as explicações alternativas para o sucesso da ciência; e o problema das alternativas não concebidas. Ao final do trabalho, consideramos que a defesa de Putnam não parece ser capaz de sustentar o realismo científico, já que, como observado por Fine (1986), o Argumento do Milagre parece incorrer em uma petição de princípio. Além disso, a existência de teorias científicas bem-sucedidas que posteriormente foram consideradas falsas, destacada por Laudan (1981) e Lyons (2002), retira a suposição de Putnam de que o sucesso preditivo de uma teoria é um indicador confiável de sua verdade. Desse modo, concluímos que o Argumento do Milagre não se mostra eficaz na defesa da tese realista.pt_BR
dc.title.enThe miracle argument supports realism scientific?pt_BR
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