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Tipo: Dissertação
Título: A influência de Kierkegaard na concepção de angústia em Heidegger
Título em inglês: Kierkegaard’s influence on Heidegger’s conception of anguish
Autor(es): Santos, Ivo Reis
Orientador: Costeski, Evanildo
Palavras-chave em português: Heidegger;Kierkegaard;Angústia;Possibilidade;Autenticidade
Palavras-chave em inglês: Heidegger;Kierkegaard;Anguish;Possibility;Authenticity
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Data do documento: 2025
Citação: SANTOS, Ivo Reis. A influência de Kierkegaard na concepção de angústia em Heidegger. 2025. 139 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025.
Resumo: Este estudo tem como objetivo analisar a influência de Kierkegaard na concepção de angústia em Heidegger, com foco nas obras Ser e Tempo (1927) de Heidegger, O Conceito de Angústia (1844) e O Desespero Humano (1849) de Kierkegaard. A pesquisa explora como a angústia se torna um campo de possibilidades que aproxima o indivíduo do nada, seguido pela busca por autenticidade. Em Kierkegaard, a angústia é resultado da liberdade infinita e da responsabilidade de escolha. Quando o ser humano se vê diante das inúmeras possibilidades de ação, a angústia surge como uma sensação de desorientação, sendo ao mesmo tempo uma oportunidade de dar um “salto de fé”. Essa experiência permite ao indivíduo transcender sua finitude e alcançar um sentido maior, funcionando como um ponto de acesso à espiritualidade e à autoafirmação. Já em Heidegger, a angústia está ligada à percepção da finitude humana e ao conceito de ser- para-a-morte. Em Ser e Tempo, a angústia revela a verdadeira natureza do ser humano ao confrontá-lo com a morte e com a ausência de sentido preestabelecido. Esse enfrentamento leva o indivíduo a uma vivência autêntica, ao reconhecer sua própria finitude e a liberdade de dar sentido à sua vida. Embora ambos os filósofos vejam a angústia como central na existência humana, as abordagens diferem: para Kierkegaard, ela está relacionada à liberdade e transcendência, enquanto para Heidegger, é um enfrentamento da finitude e do nada.
Abstract: This study aims to analyze the influence of Kierkegaard on the concept of angst in Heidegger, focusing on Heidegger's Being and Time (1927), Kierkegaard's The Concept of Anguish (1844) and The Sickness Unto Death (1849). The research explores how anguish becomes a field of possibilities that brings the individual closer to the nothingness, followed by the pursuit of authenticity. In Kierkegaard, anguish results from infinite freedom and the responsibility of choice. When a person faces countless possibilities for action, anguish arises as a feeling of disorientation, simultaneously offering the opportunity for a “leap of faith.” This experience allows the individual to transcend their finitude and attain a greater meaning, acting as a gateway to spirituality and self-affirmation. In Heidegger, anguish is linked to the perception of human finitude and the concept of being-toward-death. In Being and Time, anguish reveals the true nature of the human being by confronting them with death and the absence of preordained meaning. This confrontation leads the individual to live authentically, by acknowledging their own finitude and the freedom to give meaning to their life. Although both philosophers see anguish as central to human existence, their approaches differ: for Kierkegaard, it is tied to freedom and transcendence, while for Heidegger, it is a confrontation with finitude and nothingness.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/81240
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/4393693185412017
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/7167511496779668
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

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