Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/24742
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Acesso e uso de medicamentos para hipertensão arterial no Brasil
Autor(es): Mengue, Sotero Serrate
Bertoldi, Andréa Dâmaso
Ramos, Luiz Roberto
Farias, Mareni Rocha
Oliveira, Maria Auxiliadora
Tavares, Noemia Urruth Leão
Arrais, Paulo Sergio Dourado
Luiza, Vera Lucia
Pizzol, Tatiane da Silva Dal
Palavras-chave: Anti-Hipertensivos;Uso de Medicamentos;Acesso aos Serviços de Saúde
Data do documento: 2016
Instituição/Editor/Publicador: Revista de Saúde Pública
Citação: MENGUE, S. S. et al. Acesso e uso de medicamentos para hipertensão arterial no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 50, p. 1-9, 2016.
Resumo: OBJETIVO: Analisar o acesso e a utilização de medicamentos para a hipertensão na população brasileira segundo condições sociais e demográficas. MÉTODOS: Análise dos dados da Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, estudo nacional de delineamento transversal de base populacional, com amostra probabilística, realizado entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em domicílios urbanos nas cinco regiões do Brasil. Avaliou-se o uso e acesso aos medicamentos para os cuidados com pessoas que apresentam hipertensão arterial. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, nível socioeconômico e região do País. Também foram descritos os fármacos mais utilizados e a proporção de pessoas tratadas com um, dois, três ou mais fármacos. As estimativas de ponto e os intervalos de confiança foram calculados considerando os pesos amostrais e o plano complexo da amostra RESULTADOS: A prevalência de hipertensão arterial foi de 23,7% (IC95% 22,8–24,6). Das pessoas com a condição, 93,8% (IC95% 92,8–94,8) tinham indicação de tratamento com medicamentos e, destes, 94,6% (IC95% 93,5–95,5) estavam usando os medicamentos no momento da entrevista. O acesso total aos medicamentos foi de 97,9% (IC95% 97,3–98,4); o acesso parcial, de 1,9% (IC95% 1,4–2,4); e o acesso nulo, de 0,2% (IC95% 0,1–0,4). Dos medicamentos utilizados para tratar a hipertensão, 56,0% (IC95% 52,6–59,2) foram obtidos no SUS, 16,0% (IC95% 14,3–17,9), no Programa Farmácia Popular, 25,7% (IC95% 23,4–28,2) pago do próprio bolso e 2,3% (IC95% 1,8–2,9) em outros locais. Os cinco fármacos mais utilizados foram, em ordem descrente, hidroclorotiazida, losartana, captopril, enalapril e atenolol. Do total de tratados, 36,1% (IC95% 34,1–37,1) estavam usando dois fármacos e 13,5% (IC95% 12,3–14,9) utilizavam três ou mais fármacos. CONCLUSÕES: O acesso aos medicamentos para tratamento da hipertensão pode ser considerado elevado e grande parte desses medicamentos é obtida gratuitamente. Os fármacos mais utilizados estão entre os preconizados como de primeira linha para o controle de hipertensão arterial. A proporção de pessoas utilizando mais de um fármaco parece seguir o comportamento observado em outros países.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24742
ISSN: 1518-8787 online
Aparece nas coleções:DFAR - Artigos publicados em revistas científicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_art_ssmengue.pdf244,68 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.