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Tipo: Tese
Título: Estudo imaginológico da posição condilar na cavidade da articulação temporomandibular em diferentes situações clínicas: revisão sistemática da literatura e ensaio clínico tipo caso-controle
Título em inglês: Imaging study of condylar position in the temporomandibular joint cavity in different clinical situations: systematic review of the literature and clinical case-control study
Autor(es): Côrrea Júnior, Antonio Adamastor
Orientador: Pontes, Karina Matthes de Freitas
Palavras-chave: Côndilo Mandibular;Articulação Temporomandibular;Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular;Músculos da Mastigação;Placas Oclusais;Relação Central;Tomografia
Data do documento: 30-Jan-2018
Citação: CORRÊA JUNIOR, A. A. Estudo imaginológico da posição condilar na cavidade da articulação temporomandibular em diferentes situações clínicas: revisão sistemática da literatura e ensaio clínico tipo caso-controle. 2018. 77 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
Resumo: A articulação temporomandibular (ATM) é um assunto que gera divergências entre pesquisadores, tanto por sua relação com as disfunções temporomandibulares (DTM), quanto à posição do côndilo mandibular na cavidade articular, seja em repouso ou com as diversas posições adquiridas durante os movimentos mandibulares, durante a fala, o sono, a mastigação e os hábitos parafuncionais, etc. Esta tese possui dois capítulos, tendo como objetivo inicial realizar uma revisão sistemática de literatura de estudos clínicos sobre a posição condilar, por meio de exames imaginológicos e, em passo seguinte, realizar um ensaio clínico do tipo caso-controle, avaliando imagens tomográficas da posição condilar em pacientes sintomáticos e não sintomáticos para DTM, em máxima intercuspidação habitual e usando dispositivos interoclusais com guia anterior inclinada e horizontal. No primeiro capítulo, o capítulo de revisão da literatura, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE / Pubmed, Scielo, LILACS, Science Direct, CINAHL e Web of Science, utilizando os descritores: “mandibular condyle” e “position” no período de 2012 a 2017. Foram incluídos 20 artigos em língua inglesa que avaliaram a posição do côndilo por meio de tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética e seguiram todos os critérios de elegibilidade. Em grande parte das pesquisas os autores destacam a presença majoritária de mulheres nas amostras e, da mesma forma, esta pesquisa apresentou uma amostra composta por maioria de mulheres; Verificou-se que a maior parte dos pacientes assintomáticos para DTM mostraram côndilos centralizados na cavidade articular, enquanto os sintomáticos apresentaram côndilos localizados em posição mais posterior. Controvérsias foram encontradas na literatura quanto à interferência do padrão oclusal e esquelético na posição condilar; enquanto poucos estudos sobre a influência de dispositivos interoclusais foram encontrados, mas estes indicavam uma tendência a levar os côndilos para uma posição mais anterior e inferior. No segundo capítulo, a pesquisa clínica contou com uma amostra final de 52 pacientes sintomáticos e 10 assintomáticos para DTM, que receberam dois dispositivos interoclusais acrílico-metálicos, um com guia anterior inclinado (DII) e outro com guia anterior horizontal (DIH). Em seguida passaram pelo exame de tomografia de feixe cônico das ATMs, primeiro, em posição de início de toque em MIH (leve toque de fechamento); em seguida, usando e ocluindo sobre cada dispositivo, sendo as imagens sagitais avaliadas quanto aos espaços (em mm.) anterior (A), superior (C) e posterior (P) entre extremidade do côndilo e osso temporal (Ventureli e cols). Os dados foram submetidos à comparação intergrupos pelo teste t de Student e intragrupo pelos testes ANOVA/Bonferroni e correlação de Pearson (α=0,05). Não foi possível atestar que o exame da posição condilar poderia determinar presença ou ausência de DTM. Pacientes sintomáticos para DTM apresentaram côndilos posicionados mais posteriormente em MIH e usando o DII, sendo que o DIH promoveu a centralização; enquanto os pacientes assintomáticos apresentaram côndilos centralizados, independentemente de estar em MIH ou utilizando um dos dispositivos. De uma forma geral, foi concluído que podem ocorrer mudanças na posição do côndilo dentro da cavidade articular, mediante diferentes fatores, como gênero, presença de DTMs, padrões oclusais e uso de dispositivos interoclusais. Os dados obtidos na pesquisa foram coerentes com a literatura.
Abstract: The position of the mandibular condyle in the temporomandibular joint (TMJ) cavity is a subject that generates divergences between researchers, due to its relation with temporomandibular disorders (TMD), dental occlusion and centric relation. The main goal of this study, which has two chapters, is to make a bibliographic review of clinical case studies concerned the condilar position, by using analysis of the imagens and also carry out a control-case clinical test, in order to evaluate the tomographic images of the condylar position symptomatic and non-symptomatic patients for temporomandibular disorders (TMD), in maximum regular intercuspation (MRI) and using inter-occlusal devices with anterior and horizontal guidance. Using the descriptors “mandibular condyle” and “position”, a search was accomplished on the databases of MEDLINE/Pubmed, Scielo, LILACS, Science Direct, CINAHL and Web of Science, from 2012 to 2017. The first chapter addresses about this bibliographic review. Twenty papers, that evaluated condyle position by computed tomography and /or magnetic ressonance, were investigated. All the eligibility criteria were obeyed. In the most of the studies, the majority of the samples were represented by women. It was observed that the larger part of asymptomatic patients have centralized condyles in the joint cavity, while the symptomatic patients were inclined to have more posterior condyles. Regarding the interference of the occlusal and skeletal pattern, in the condylar position, controversies were found out. Just few works about the influence of the interoclusal devices have been found; however, they have shown a tendency to move the condyle to a lower and anterior position. In the second chapter, the clinical investigation was proceded in a final 52 symptomatic and 10 asymptomatic patients, who received two metallic-acrylic devices, the first one with anterior guide (DII) and the second one with horizontal guide (DIH). Then, they were submitted to a conical beam CT scan of temporomandibular joint (TMJ). The images were evaluated in terms of anterior (A), superior (S) and posterior (P) spaces (mm) between condyle extremity and temporal bone. Data had been analyzed intergroup and intragroup by Student t test, ANOVA/Bonferroni and Pearson correlation. (α=0,05). It was not possible to attest that examination of the condylar position could determine presence or absence of TMD. Symptomatic patients with TMD had condyles positioned more posteriorly in MIH and using DII, with DIH promoting centralization; while asymptomatic patients presented centralized condyles, regardless of whether they were in MRI or using one of the devices. In general, it was concluded that changes in the position of the condyle can occur within the joint cavity, through different factors, such as gender, presence of TMDs, occlusal patterns and use of interoclusal devices. The data obtained in the research were consistent with the literature.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30566
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