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Tipo: Dissertação
Título: Impacto da suplementação de creatina sobre a força máxima, resistência à fadiga e função renal em praticantes de treinamento resistido
Título em inglês: Impact of creatine supplementation on maximal strength, fatigue resistance and renal function in resistance training practitioners
Autor(es): Vilar Neto, José de Oliveira
Orientador: Daher, Elizabeth de Francesco
Palavras-chave: Medicina Esportiva;Nefrologia
Data do documento: 6-Jul-2018
Citação: VILAR NETONETO, J. O. Impacto da suplementação de creatina sobre a força máxima, resistência à fadiga e função renal em praticantes de treinamento resistido. 2018. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2018.
Resumo: Com o objetivo de investigar o efeito da suplementação de baixas doses de monohidrato de creatina sobre a força máxima e resistência à fadiga, avaliando também se essa suplementação pode ter algum efeito deletério sobre a função renal, 36 jovens universitários do sexo masculino, praticantes de treinamento resistido (musculação), (idade 22.5 ± 4.3 anos, altura 1.76 ± 0.08 m, peso 77.0 ± 11.0 kg e IMC 24.6 ± 2.5 kg/m2) foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo placebo (GP), grupo suplementado com 3g/dia de creatina (3G) e grupo suplementado com 5g/dia de creatina (5G). Os participantes realizaram testes para avaliar a força máxima (1RM) e resistência à fadiga de membros superiores (MAF) antes e após 7, 14, 21, 28 e 35 dias suplementando com monohidrato de creatina ou placebo e engajados em um programa padronizado de treinamento resistido (musculação). Foram coletadas também amostras de sangue e urina antes e após os 35 dias de intervenção. A função renal foi avaliada de forma tradicional (TFG, ureia e creatinina sérica, proteinúria e albuminúria), e também, de forma inédita para usuários de creatina, a partir de biomarcadores de última geração (KIM-1 e MCP-1). Os resultados demonstraram que os três grupos apresentaram significativo aumento da força máxima (1RM) após 35 dias de intervenção, entretanto, o percentual de aumento de força foi cerca de 100% maior nos grupos suplementados com creatina (G3, Δ% 1RM = 20.0 ± 4.0; G5, Δ% 1RM = 19.9 ± 1.5) quando comparados ao grupo placebo (GP, Δ% 1RM = 10.3 ± 1.9). A resistência de membros superiores apresentou melhora significativa apenas para o grupo 5G, aumentando de 39.9 ± 7.9 MAF/min para 50.7 ± 11.0 MAF/min após 35 dias. A avaliação da função renal não evidenciou qualquer diferença entre o grupo placebo e os grupos suplementados. Esses resultados corroboram com achados anteriores onde foi demonstrado que a suplementação de monohidrato de creatina é perfeitamente segura para a saúde renal, e também, efetiva para o incremento da força máxima e da resistência à fadiga de membros superiores.
Abstract: With the objective of investigating the effect of low dose supplementation of creatine monohydrate on maximal strength and fatigue resistance, it was also evaluated whether this supplementation could have some deleterious effect on renal function, 36 young male university students, training practitioners (age, 22.5 ± 4.3 years, height 1.76 ± 0.08 m, weight 77.0 ± 11.0 kg and BMI 24.6 ± 2.5 kg / m2) were randomly divided into three groups: placebo group (GP), group supplemented with 3 g / day of creatine (3G) and group supplemented with 5g / day creatine (5G). Participants performed tests to assess maximal strength (1RM) and fatigue strength of upper limbs (BFM) before and after 7, 14, 21, 28 and 35 days supplementing with creatine monohydrate or placebo and engaged in a standardized training program resisted (bodybuilding). Blood and urine samples were also collected before and after the 35-day intervention. Renal function was traditionally evaluated (GFR, serum urea and serum creatinine, proteinuria and albuminuria), and also, unprecedented for creatine users, from the latest biomarkers (KIM-1 and MCP-1). The results showed that the three groups showed a significant increase in maximal strength (1RM) after 35 days of intervention, however, the percentage increase in strength was about 100% higher in the groups supplemented with creatine (G3, Δ% 1RM = 20.0 ± 4.0, G5, Δ% 1RM = 19.9 ± 1.5) when compared to the placebo group (GP, Δ% 1RM = 10.3 ± 1.9). The resistance of the upper limbs showed significant improvement only for the 5G group, increasing from 39.9 ± 7.9 MAF / min to 50.7 ± 11.0 MAF / min after 35 days. The evaluation of renal function did not show any difference between the placebo group and the supplemented groups. These results corroborate previous findings where it was shown that creatine monohydrate supplementation is perfectly safe for renal health, and also effective for increasing maximal strength and resistance to fatigue of upper limbs.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/34245
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