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Tipo: TCC
Título: Acompanhamento da larvicultura do camarão "canela" Macrobrachium amazonicum realizada pelo DNOCS no Centro de Pesquisa em Carcinicultura (Praia de Iracema, Fortaleza, Ceará)
Autor(es): Dantas, Fabrício Maia
Orientador: Sá, Marcelo Vinícius do Carmo e
Coorientador: Xavier, Sandra Maria
Palavras-chave: Camarão - Criação;Larvicultura;Engenharia de Pesca
Data do documento: 2009
Citação: DANTAS, Fabrício Maia. Acompanhamento da larvicultura do camarão "canela" Macrobrachium amazonicum realizada pelo DNOCS no Centro de Pesquisa em Carcinicultura (Praia de Iracema, Fortaleza, Ceará). 2009. 49 f. Relatório Técnico (Graduação em Engenharia de Pesca) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2009.
Resumo: Nos últimos anos a aqüicultura vem apresentando significativo crescimento, em suas várias áreas de atuação, na tentativa de atender uma acentuada demanda global, dentre as quais, a carcinicultura de água doce surge como uma alternativa para a produção de crustáceos, bem como a preservação de nossos estoques naturais. Uma das espécies que tem se destacado por apresentar uma fácil manipulação, reprodução e rusticidade, é o camarão de água doce Macrobrachium amazonicum. Desta forma o presente trabalho tem como objetivo conhecer e analisar a larvicultura do camarão de água doce M. amazonicum realizada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Centro de Pesquisa em Carcinicultura (CPC) da Praia de Iracema (Fortaleza, CE). O CPC disponibiliza estruturas para produção de pós-larvas da referida espécie, tais como: sala de desova e desenvolvimento larval, setor de eclosão de cistos de artêmia, laboratório de análises físico-químicas e setor administrativo. Semanalmente, nos viveiros do município de Pentecoste-CE, são feitas amostragem das fêmeas da espécie e observação visual quanto à presença de ovos. Uma vez detectado a presença de um número considerável de fêmeas ovígeras, elas são transportadas ao CPC, em sacos plásticos com 1/3 água e 2/3 oxigênio. Chegando ao referido local, estas receberam um tratamento profilático com formaldeído 200ppm durante 10 segundos e em seguida foram aclimatadas em salinidade 8, condição ideal para desova. Diariamente os ovos são coletados, contados e em seguida aclimatados em salinidade 12, para transferência dos mesmos aos tanques de larvicultura. As larvas são, inicialmente, alimentadas com náuplios de artêmia que são ricas em ácidos graxos polinsaturados. À medida que as larvas vão se desenvolvendo, são ofertados outros alimentos como: ração COMA (alimento desenvolvido no próprio laboratório e com grande aceitação pelas larvas). Diariamente é realizada a amostragem de larvas para determinação do estágio larval. Uma vez detectada a presença de pós-larvas, essas foram embaladas em sacos plásticos e levadas para açudes definidos pelo DNOCS. No período de 2008, foram realizados 39 povoamentos em açudes com pós-larvas desenvolvidas pelo CPC, sendo 367.325 pl's destinadas para o Ceará e 200.000 para reservatórios em Rio Grande do Norte. O trabalho realizado pelo DNOCS, encontra sua relevância ao inserir uma espécie com características biométricas mais desenvolvidas que atingiram um crescimento individual (o triplo do tamanho encontrado nos reservatórios cearenses) que seja comerciável, gerando alimento e emprego para o setor.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/34408
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