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Tipo: Dissertação
Título: Percepção materna de vínculo, crenças e práticas em situação de vulnerabilidade social
Autor(es): Gomes, Jeanne Arina Meytre
Orientador: Amaral, João Joaquim Freitas do
Coorientador: Leite, Álvaro Jorge Madeiro
Palavras-chave: Vulnerabilidade Social;Apego ao Objeto;Poder Familiar;Cuidado da Criança
Data do documento: 12-Mar-2018
Citação: GOMES, J. A. M. Percepção materna de vínculo, crenças e práticas em situação de vulnerabilidade social. 2018. 67 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
Resumo: As crenças ligadas à cultura influenciam o modo como as mães interpretam o comportamento infantil, e o vínculo que desenvolvem com o filho são determinantes na formação do ser humano. Nesse sentido, estudos sobre vínculo, crenças e práticas em diferentes contextos podem contribuir na promoção do desenvolvimento infantil. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar as percepções maternas de vínculo, crenças e práticas adotadas no cuidado da criança em situação de vulnerabilidade social,assistidas em ONG que atende à primeira infância em Fortaleza-CE. Método: Estudo transversal, quantitativo, de caráter descritivo, do qual participaram 221 mães e suas crianças entre 0 e 35 meses. Para a obtenção dos dados foi utilizada a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado (E-CPPC) eo Inventário de Percepção da Vinculação Materna (IPVM); as variáveis moderadoras foram obtidas por intermédio do Questionário Sociodemográfico,do Self Report Questionnaire (SRQ -20) e da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Resultados: Os resultados indicaram que mães no contexto de vulnerabilidade social, em sua maioria beneficiárias de programas de transferência de renda e presença de insegurança alimentar no domicílio, realizam mais práticas de cuidados primários do que de estimulação. Os dados referentes às práticas e crenças sobre estimulação no critério acima da média, apontam que 55,66% das mães estimulam seus filhos, entretanto somente 29,86% das mães declaram achar a estimulação importante. Quando divididos os dados por faixa etária, há uma considerável redução na frequência acima da média quanto as crenças de estimulação, de 0 a 18 meses somente 16,5% das mães valorizam a estimulação, ocorrendo um aumento para 38,2% na faixa etária de 19 a 35 meses. Na dimensão “vinculação materna” há certa similaridade nos fatores “interação e afeto” e “percepção materna”, e associação (Razão de Prevalência) com práticas de cuidado e de estimulação, assim como interferência positiva com o aumento da renda per capita e escolaridade materna. Conclusões: os achados do estudo indicaraminfluência positiva com o aumento da renda per capita e escolaridade materna, nos fatores relacionados à vinculação materna;mães em contexto de vulnerabilidade social apresentam menos crenças de estimulação em comparaçãoàs de cuidado, principalmente em crianças até 18 meses.
Abstract: Culture-related beliefs influence the way mothers interpret childhood behavior, and the bond they develop with the child are determinant in the formation of the human being. In this sense, studies about bonding, beliefs and practices in different contexts can contribute to the promotion of child development. Objective: The objective of this study was to evaluate the maternal perceptions of bonding, beliefs and practices adopted in the care of children in situations of social vulnerability; assisted by NGOs that attend early childhood in Fortaleza - CE. Method: A cross-sectional, quantitative, descriptive study with 221 mothers and their children between 0 and 35 months. To obtain the data, we used the Parental Beliefs and Care Practices Scale(E-CPPC) and the Psychometric Evaluation of Maternal Attachment Inventory; moderating variables were obtained through the Sociodemographic Questionnaire (SRQ-20) and the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Results: The results indicated that mothers in the context of social vulnerability, mostly beneficiaries of governmental income transfer programs and food insecurity at home, performed more primary care practices than stimulation. The data on the practices and beliefs about stimulation in the criterion above the average, indicate that 55.66% of the mothers stimulate their children, however only 29.86% of the mothers declare to find the stimulation important. When data are divided by age group, there is a considerable reduction in "above-average" frequency for stimulation beliefs: from 0 to 18 months, only 16.5% of mothers value stimulation, with an increase to 38.2 % in the age group of 19 to 35 months. In the aspect of “maternal attachment” there is a certain similarity in the factors of “interaction and affection” and “maternal perception”, and association (Prevalence Ratio) with care and stimulation practices, as well as positive interference with the increase in per capita income and maternal schooling. Conclusions: The study indicated a positive influence bythe increase in per capita income and maternal schooling as factors related to maternal attachment; mothers in a context of social vulnerability have less stimulation beliefs compared to care beliefs, especially in children up to 18 months.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36669
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