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Tipo: Tese
Título: Suplementação de alanil-glutamina em crianças de uma comunidade carente de Fortaleza-CE : impacto sobre a barreira intestinal e o estado nutricional infantil
Título em inglês: Oral supplementation of alanyl-glutamine in children on a poor community at Fortaleza-CE : impact on intestinal barrier function and nutritional status
Autor(es): Lima, Noélia Leal
Orientador: Monteiro , Helena Serra Azul
Palavras-chave: Desnutrição;Glutamina;Nanismo Nutricional
Data do documento: 2006
Citação: LIMA, N. L. Suplementação de alanil-glutamina em crianças de uma comunidade carente de Fortaleza - CE : impacto sobre a barreira intestinal e estado nutricional. 2006. 174 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2006.
Resumo: Apesar do reconhecimento das alterações intestinais associadas à desnutrição e dos efeitos tróficos da alanil-glutamina (AG) na função de barreira intestinal, medida pela taxa de excreção urinária de Lactulose: Manitol, ainda são escassos os estudos para determinar o efeito de suplementação oral da AG em crianças desnutridas. Objetivos: Examinar o efeito de suplementação oral de AG ou placebo glicina (G) na função de barreira intestinal e crescimento em crianças sob risco nutricional residentes na comunidade do Parque Universitário do Pici. Métodos: Ensaio clínico randomizado controlado em crianças maiores de 6 meses e menores de 8 anos de idade, com pelo menos um dos escores z para os indicadores antropométricos (IAs) (peso-para-idade, estatura-para-idade e peso-para-estatura) < -1. Cento e sete crianças foram randomizadas, entre julho de 2003 a novembro de 2004, para receberem AG (24g/dia) ou G (25g/dia) em quantidades isonitrogênicas por 10 dias. A excreção urinária de Lactulose:Manitol foi utilizada como medida da permeabilidade intestinal e realizada nos 1° e 10° dias do protocolo de estudo. O peso e estatura das crianças foram coletados nos 1°, 10°, 30° e 120° dias do protocolo de estudo para cálculo dos IAs. Resultados: O percentual da excreção urinária de lactulose diminuiu significantemente no grupo que recebeu AG, mas não no grupo que recebeu G ( p < 0,05 teste t de Student). A melhora cumulativa nos indicadores antropométricos, peso-para-estatura e peso-para-idade, no 120° dia do protocolo de estudo foi significante quando realizado a análise de covariância no grupo que recebeu AG versus o grupo que recebeu glicina (respectivamente, p <0,04 e <0,029). Durante o período de estudo foram observados um total de vinte (19%) Eventos Adversos (EAs) na seguinte ordem de freqüência: vômitos (8,4%), diarréia (2,8%), náuseas (1,9%), infecção respiratória (1,9%), escabiose (1,9%), asma (0,9%), epistaxe (0,9%). Os EAs não foram diferentes na análise estatística entre os grupos estudados e somente três dos EAs foram considerados como Sérios Eventos Adversos (SEAs ), dois no grupo da alanil-glutamina (1 asma e 1 diarréia) e um no grupo da glicina (1 diarréia). Conclusões: A suplementação oral de AG por 10 dias melhorou a permeabilidade intestinal e o estado nutricional em crianças sob risco nutricional residentes em uma comunidade de Fortaleza.
Abstract: In spite of the recognition of alterations in intestinal barrier function associated with malnutrition and the trophic effects of alanyl-glutamine (AG) on intestinal barrier function, measured by the rate of urinary excretion of Lactulose:Manitol, there are still few studies determining the effect of oral supplementation of AG in malnourished children. Objectives: Examine the effect of oral AG supplementation or the placebo Glycine (G) on intestinal barrier function and growth in children who are at risk for malnutrition and are residents of the University Park of Pici community. Methods: Double blind randomized study in children between 6 months and 8 years of age, with at least one of the z scores for the anthropometrical indicators (AIs) (weight-for-age, height-for-age, and weight-for-height) less than minus one. One hundred and seven children were randomized between July 2003 and November 2004, to receive AG (24 g/day) or G (25 g/day) in iso-nitrogenic quantities for 10 days. The urinary excretion of Lactulose:Mannitol was used as a measure of intestinal permeability, and was performed on the first and tenth days of the study protocol. The weight and height of the children were collected on the 1, 10, 30, and 120 days of the study protocol to calculate the AIs. Results: The percentage of urinary excretion of Lactulose decreased significantly in the group that received AG (p < 0.05 Student T test), but not in the group that received G. The cumulative improvement in the Anthropometrical Indicators, weight-for-height and weight-for-age on the 120 day of the study protocol were significant when covariant analysis was performed in the group which received AG versus the control group G (p < 0.04 and < 0.029, respectively). During the study period a total of 20 (19%) Adverse Events (AEs) were observed in the following order of frequency: vomiting (8.4%), diarrhea (2.8%), nausea (1.9%), respiratory infection (1.9%), scabies (1.9%), asthma (0.9%), epistaxis (0.9%). The AEs were not statistical different between the study groups, and only three of the AEs were considered Serious Adverse Events (SEAs), two in the AG group (1 asthma and 1 diarrhea) and one in the G group (1 diarrhea). Conclusions: The oral supplementation of AG for 10 days improved intestinal permeability and nutritional status in children at risk for malnutrition in a Fortaleza community.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3735
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