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Tipo: Dissertação
Título: Perfil epidemiológico e resultados perinatais em pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez
Título em inglês: Epidemiological profile and perinatal outcome in patients with hypertensive disorders in pregnancy
Autor(es): Batista, Eugenia Carla Sousa
Orientador: Feitosa, Francisco Edson de Lucena
Palavras-chave: Hipertensão;Epidemiologia;Recém-Nascido
Data do documento: 2009
Citação: BATISTA, Eugenia Carla Sousa. Perfil epidemiológico e resultados perinatais em pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez. 2009. 57 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009.
Resumo: obter o perfil epidemiológico e resultados perinatais de pacientes com diagnóstico de hipertensão na gravidez. Analisar a hipertensão grave, presente nas patologias pré-eclâmpsia grave, pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica, síndrome HELLP e eclâmpsia, como fator de risco para complicações maternas e neonatais em relação a síndromes hipertensivas menos graves como pré-eclâmpsia leve, hipertensão crônica e hipertensão gestacional. Sujeitos e métodos: realizou-se estudo transversal na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand entre junho de 2007 e agosto de 2008 com 201 pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez. Agruparam-se pacientes com síndromes hipertensivas mais graves e seus desfechos perinatais usando o teste do qui-quadrado e seguiu-se análise comparativa de suas características sócio-demográficas e obstétricas e resultados perinatais com mulheres com síndromes hipertensivas menos graves. Para mensurar a magnitude do risco foi calculado o odds ratio. Resultados: observaram-se 81,6% de pacientes pertencentes ao grupo da hipertensão mais grave, sendo 52,7% de pré-eclâmpsia grave. As pacientes nulíparas representaram 47%, sobrepeso 41% e obesidade 38%. Encontrou-se 44,2% de prematuridade, 37% recém-nascidos com peso abaixo de 2.500g e taxa de 65 óbitos por mil nascidos vivos. A análise comparativa das características das mulheres e resultados perinatais em síndromes hipertensivas graves em relação as menos graves não mostrou associação significativa pelo odds ratio. Conclusão: o perfil das mulheres com síndromes hipertensivas graves foi similar ao de pacientes com quadros menos graves. Destacaram-se alta incidência de pré-eclâmpsia grave, sobrepeso e obesidade e altas taxas de prematuridade e de óbito neonatal. Não foi observada diferença entre o comprometimento neonatal conforme os grupos de síndromes.
Abstract: To obtain epidemiological profile and perinatal outcome of patients diagnosed with hypertension in pregnancy. To analyze the severe hypertension, present in the pathologies pre-eclampsia, preeclampsia superimposed on chronic hypertension, HELLP syndrome and eclampsia as a risk factor for maternal and neonatal complications for hypertensive disorders and less severe mild preeclampsia, chronic hypertension and gestational hypertension. Subjects and methods: cross-sectional study was carried out in Maternidade Escola Assis Chateaubriand between June 2007 and August 2008 with 201 patients with hypertensive disorders in pregnancy. Patients with more severe hypertensive disorders and their perinatal outcomes were grouped using the chi-square test and followed up a comparative analysis of their socio-demographic characteristics and obstetric and perinatal outcomes of women with less severe disorders. To measure the magnitude of risk was calculated odds ratio. Results: there were 81.6% of patients in the group of more severe hypertension, and 52.7% of pre-eclampsia. The nulliparous patients accounted for 47%, 41% overweight and obesity 38%. It was found 44.2% of preterm births, 37% of newborns weighing less than 2500g and the rate of 65 deaths per thousand live births. The comparative analysis of characteristics of women and perinatal outcome in severe hypertensive disorders in relation to less serious showed no significant association by odds ratio. Conclusions: The profile of women with severe hypertensive disorders was similar to patients with less severe disorders. Of note is the high incidence of severe preeclampsia, overweight and obesity and high rates of prematurity and neonatal deaths. No difference was observed between the impairment groups as neonatal syndromes.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3979
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