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Tipo: Dissertação
Título: Potencial de Moringa oleifera L. na fitorremediação de águas contaminadas pelo herbicida atrazina
Título em inglês: Phytoremediation potential of Moringa oleifera in water contaminated with atrazine
Autor(es): Sousa, Halisson Araújo de
Orientador: Sousa, Daniele de Oliveira Bezerra de
Palavras-chave: Moringa oleifera;Fitorremediação;Atrazina;Moringas
Data do documento: 2018
Citação: SOUSA, Halisson Araújo de. Potencial de Moringa oleifera L. na fitorremediação de águas contaminadas pelo herbicida atrazina. 2018. 69 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
Resumo: A fitorremediação é uma técnica emergente, de baixo-custo, que utiliza plantas para remover, transformar ou estabilizar contaminantes presentes no solo, no ar e na água. Algumas plantas apontadas como boas candidatas para a remediação de solos e águas têm sido avaliadas quanto aos processos bioquímicos e genéticos envolvidos na captação, transporte e armazenamento dos poluentes. Moringa oleifera apresenta algumas das características importantes na escolha de espécies vegetais fitorremediadoras. Dentre elas destacam-se suas propriedades coagulantes/floculantes, boa adaptabilidade às condições climáticas do Ceará, rápida taxa de crescimento e grande resistência a pragas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de fitorremediação dessa espécie em águas contaminadas por atrazina, um herbicida amplamente utilizado. Para isso, plantas de M. oleifera, em cultivo hidropônico, foram postas em contato com águas artificialmente contaminadas com atrazina, nas concentrações de 2,0, 1,0, 0,2 e 0,05 mg/L em períodos de 10, 20 e 30 dias. O potencial de fitorremediação foi avaliado através de parâmetros de crescimento vegetal, atividades enzimáticas e capacidade de diminuir a concentração de atrazina na água. A dosagem das enzimas relacionadas ao estresse oxidativo mostrou que folhas e raízes de plantas tratadas com atrazina apresentaram perfil distinto de expressão dessas atividades. De maneira geral, foram observados aumentos significativos de peroxidase (POX), principalmente em raízes de plantas submetidas ao tratamento com atrazina, e outras enzimas como ascorbato peroxidase (APX) e catalase (CAT). A avaliação dos teores de atrazina no meio hidropônico mostrou que com 10 dias de tratamento, as plantas de moringa conseguiram reduzir em 96,0 % os teores de atrazina. Já com 30 dias de tratamento, a taxa de remoção foi de 87,15 %. Os resultados obtidos indicam que a M. oleifera é uma espécie que apresenta um grande potencial para a fitorremediação de ambientes contaminados com atrazina e/ou outros compostos de interesse ambiental.
Abstract: Phytoremediation is an emerging, low-cost technique that uses plants to remove, transform or stabilize contaminants in soil, air, and water. Some plants identified as good candidates for soil and water remediation have been evaluated for the biochemical and genetic processes involved in capturing, transporting and storing the pollutants. Moringa oleifera presents some of the important characteristics in the selection of phytoremediate plant species. Among them are its coagulant / flocculant properties, good adaptability to the climatic conditions of Ceará, fast growth rate and great resistance to pests. Thus, the present work had as objective to evaluate the phytoremediation potential of this species in water contaminated by atrazine, a widely used herbicide. For this, plants of M. oleifera, using a hydroponic cultivation, were put in contact with waters artificially contaminated with atrazine, in the concentrations of 2.0, 1.0, 0.2 and 0.05 mg.L-1 in periods of 10, 20 and 30 days. Phytoremediation potential was evaluated through plant growth parameters, enzymatic activities and the ability to decrease the concentration of atrazine in water. The dosage of enzymes related to oxidative stress showed that leaves and roots of atrazine treated plants had a distinct expression profile of these molecules. In general, significant increases in peroxidase (POX) were observed, mainly in roots of plants submitted to atrazine treatment, and other enzymes such as ascorbate peroxidase (APX), catalase (CAT). The evaluation of the levels of atrazine in the hydroponic medium showed that with 10 days of treatment, the moringa plants managed to reduce atrazine contents by 96.0 %. After 30 days of treatment, the removal rate was 87.15 %. The results indicate that M. oleifera it is a specie that has great potential for the phytoremediation of environments contaminated with atrazine and /or other compounds of environmental interest.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40336
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