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Tipo: Tese
Título: A(u)tos matutos de Ariano Suassuna e Aristófanes: – É possível? – Não sei. Só sei que foi assim!
Autor(es): Vieira, Francisco Jacson Martins
Orientador: Pompeu, Ana Maria César
Palavras-chave: Teatro - comédia;Auto matuto;Teatro popular
Data do documento: 2019
Citação: VIEIRA, Francisco Jacson Martins. A(u)tos matutos de Ariano Suassuna e Aristófanes: – É possível? – Não sei. Só sei que foi assim!. 2019. 124f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará - Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2019.
Resumo: Por ser uma arte que permanece há tantos séculos, o teatro desperta curiosidade acerca de seus primórdios, existindo várias conjecturas e teorias sobre o surgimento da Comédia Antiga como ambiente extremamente propício à formação de duplos, presente no mito e no culto do deus do teatro, Dioniso, no qual as vozes, os gestos e as máscaras representam o duplo e são sobrepostas, como causa de equívocos e componentes centrais das invectivas pessoais ou intrigas, como observados em Acarnenses, de Aristófanes, no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Entretanto, há de se considerar, de início que alguns elementos responsáveis pelo riso na obra de Aristófanes, também encontra eco na literatura de Suassuna por apresentar uma tessitura textual atravessada pelas múltiplas vozes de suas personagens, constituindo-se em um fenômeno recorrente e natural que aponta para a tensão de uma crise profunda, denunciada pelo próprio poeta em seus discursos. A partir do estudo das correntes de alguns teóricos sobre o riso, como Huizinga, Pirandello, Bergson e Vladimir Propp, responderemos , por meio da literatura comparada a alguns questionamentos, como por exemplo, qual a importância da construção das personagens cômicas em Aristófanes para a representação do duplo poético e como essa criação se reflete na obra de Ariano Suassuna, sendo denunciadora das injustiças, a partir da cena cômica.
Resumen: Por ser un arte que permanece durante tantos siglos, el teatro despierta curiosidad acerca de sus primordios, existiendo varias conjeturas y teorías sobre el surgimiento de la Comedia Antigua como ambiente extremadamente propicio a la formación de dobles, presente en el mito y en el culto del dios del teatro, Dioniso, en el que las voces, los gestos y las máscaras representan el doble se superponen, como causa de equívocos y componentes centrales de las invectivas personales o intrigas, como observados en Acarnienses, de Aristófanes, en el Auto de la Compadecida, de Ariano Suassuna. Sin embargo, hay que considerar, de inicio que algunos elementos responsables de la risa en la obra de Aristófane, también encuentra eco en la literatura de Suassuna por presentar una tesitura textual atravesada por las múltiples voces de sus personajes, constituyéndose en un fenómeno recurrente y natural que apunta para la tensión de una crisis profunda, denunciada por el propio poeta en sus discursos. A partir del estudio de las corrientes de algunos teóricos sobre la risa, como Huizinga, Pirandello, Bergson y Vladimir Propp, responderemos, por medio de la Literatura Comparada a algunos cuestionamientos, como por ejemplo, cuál es la importancia de la construcción de los personajes cómicos en Aristófanes para la representación del doble poético y cómo esa creación se refleja en la obra de Ariano Suassuna, siendo denunciadora de las injusticias, a partir de la cena cómica.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41886
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