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Tipo: Tese
Título: Efeito antinociceptivo da riparina IV em modelos animais: mecanismos de ação envolvidos
Título em inglês: Antinociceptive activity of riparin IV in animal models: mechanisms involved
Autor(es): Dias, Marília Leite
Orientador: Sousa, Francisca Cléa Florenço de
Palavras-chave: Nociceptividade;Dor;Carragenina
Data do documento: 28-Jun-2017
Citação: DIAS, M. L. Efeito antinociceptivo da riparina IV em modelos animais: mecanismos de ação envolvidos. 2017. 80 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2017.
Resumo: Do fruto verde da espécie Aniba riparia (Nees) Mez, são encontradas algumas alcamidas, denominadas Riparinas, que possuem um interessante potencial terapêutico. Através de um processo de modificação química, foi sintetizado um análogo estrutural dessas substâncias, a Riparina IV. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolítico e antidepressivo, bem como efeito antinociceptivo. O presente trabalho foi desenvolvido com a aprovação pela CEUA/UFC (nº 06/16), com o objetivo de avaliar o papel da Rip.IV no processo de nocicepção e os mecanismos farmacológicos relacionados à sua atividade. Inicialmente, foram utilizados camundongos Swiss machos e realizados modelos experimentais de nocicepção: contorções induzidas pelo ácido acético, hipernocicepção mecânica induzida por agentes algésicos (PGE2 e epinefrina), teste de nocicepção induzida pela injeção intraplantar de capsaicina, cinamaldeído, mentol, salina ácida, PMA e 8-Br-AMPc. Além dos testes comportamentais, foi realizada análise do efeito da Rip.IV sobre o Potencial de Ação Composto (PAC) no nervo ciático de ratos Wistar. No teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético foi realizada curva de tempo com a Rip.IV na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da Rip.IV apareceram após 30 minutos e persistiram até 240 minutos. A Rip.IV (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa hipernocicepção induzida por carragenina e PGE2, porém não apresentou efeito estatisticamente significativo no teste realizado com epinefrina. Na investigação do mecanismo antinociceptivo, observou-se que a Rip.IV demonstrou um efeito relacionado com a PKA, bem como com canais iônicos relacionados a essa via. Em relação à ação de Rip IV sobre os parâmetros eletrofisiológicos nos axônios do nervo ciático, observou-se um bloqueio da amplitude positiva da amplitude de primeira e segunda componentes do potencial de ação composto (CAP) de forma concentração dependente, sendo os efeitos revertidos após a lavagem. A velocidade de ambas as componentes também foi reduzida de forma semelhante. Os resultados demonstram que a Rip IV apresenta efeito antinociceptivo relacionado com uma inibição da atividade elétrica do sistema nervoso periférico.
Abstract: From the green fruit of Aniba riparia (Nees) Mez, some alcamides with interesting therapeutic potential, named Riparinas, are found. Through a process of chemical modification, a structural analogue of these substances, Riparina IV, was synthesized. Previous studies have shown that it has anxiolytic and antidepressant effects, as well as antinociceptive effect. The present work was developed with the approval of CEUA / UFC (nº 06/16), with the objective of evaluating the role of Rip.IV in the process of nociception and the pharmacological mechanisms related to its activity. Initially, male Swiss mice were used and experimental models of nociception were performed: acetic acid induced contortions, mechanical hypernociception induced by algic agents (PGE2 and epinephrine), nociception test induced by intraplantar injection of capsaicin, cinnamaldehyde, menthol, acidic saline, PMA And 8-Br-cAMP. In addition to the behavioral tests, the effect of Rip.IV on the Composite Action Potential (PAC) on the sciatic nerve of Wistar rats was analyzed. We performed a time curve with Rip.IV at a dose of 50mg / kg in the test of abdominal contortions induced by acetic acid, where it was observed that the effects of Rip.IV appeared after 30 minutes and persisted up to 240 minutes. Rip.IV (25 and 50 mg / kg, v.o.) was able to significantly reduce carragennan and PGE2-induced hypernociception, but did not present a statistically significant effect on the test performed with epinephrine. In the investigation of the antinociceptive mechanism, it was observed that Rip.IV demonstrated a PKA-related effect, as well as with ion channels related to this pathway. Rip IV blocked the positive amplitude of 1st and 2nd CAP in a concentration-dependent way, and these effects were reversible after washout. Both components reduced the conduction velocity of CAP similarly. The results demonstrate that Rip IV presents an antinociceptive effect related to inhibition of electric activity of peripheral nervous system.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44078
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