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Tipo: Dissertação
Título: Avaliação de boas práticas obstétricas e desfechos maternos em maternidade de referência
Autor(es): Carneiro, Jéssica Lourenço
Orientador: Damasceno, Ana Kelve de Castro
Palavras-chave: Enfermagem Obstétrica;Obstetrícia;Indicadores Básicos de Saúde;Avaliação em Saúde
Data do documento: 16-Abr-2019
Citação: CARNEIRO, J. L. Avaliação de boas práticas obstétricas e desfechos maternos em maternidade de referência. 2019. 104 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumo: Objetivou-se a adoção de boas práticas de atenção ao parto e nascimento e como repercutem nos desfechos maternos e neonatais em maternidade de referência no Ceará. Trata-se de um estudo observacional, com componentes descritivos e analíticos, corte transversal e análise quantitativa realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand. A população foi as gestantes a termo, que vivenciaram o trabalho de parto na Maternidade no ano de 2017. A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2018, através da das planilhas alimentadas com base na Ficha de monitoramento da atenção ao parto e nascimento da instituição. Os desfechos maternos avaliados foram tipo de parto e existência de laceração, enquanto os neonatais foram vitalidade do RN (Apgar no quinto minuto) e local de admissão do recém-nascido (alojamento conjunto ou unidade de internação). Já as variáveis independentes foram as práticas de atenção ao parto. E por fim as variáveis de controle foram as referentes à procedência, histórico gestacional e gestação atual. Para avaliar o papel de algumas variáveis como preditores para a ocorrência de desfechos maternos e neonatais, foram calculadas as oddis ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança IC95% ajustados para o efeito do desfecho. Foi considerado dado estatisticamente significante aquele com p-valor<0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição sob parecer 2.855.683. As práticas uso do partograma, métodos não farmacológicos de alívio da dor, forma de início do trabalho de parto (espontâneo ou induzido), jejum, venóclise, uso de ocitocina, estágio do uso da ocitocina, amniotomia e dilatação na amniotomia foram as práticas que influenciaram na forma de nascer no presente estudo. Com relação à existência de laceração, apresentaram diferença estatística a presença do acompanhante e a prática de episiotomia. Quanto aos desfechos neonatais, o partograma e a manobra de Kristeller apresentaram associação com o apgar no quinto minuto. Partograma, jejum, presença do acompanhante e tipo de parto apresentaram associação com o local de internação do recém- nascido na maternidade. Conclui-se que houve prevalência do uso das boas práticas obstétricas. Identificou-se alta a taxa de venóclise. Sugere-se o estímulo à variação de posições de parto verticalizadas, ao contato pele a pele e adoção das boas práticas também no centro cirúrgico. As limitações encontradas foram as subnotificações e a impossibilidade de analisar a duração do trabalho de parto e da internação hospitalar e as intercorrências durante o parto.
Abstract: The objective was to adopt good practices of attention to childbirth and birth and how they affect the maternal and neonatal outcomes in reference maternity in Ceará. This is an observational study, with descriptive and analytical components, cross-section and quantitative analysis carried out at Assis Chateaubriand Maternity School. The population was the full-term pregnant women who experienced labor in Maternity in the year 2017. Data collection was performed in the second half of 2018, through the spreadsheets fed on the basis of the Maternity Care and Birth of the institution. The maternal outcomes evaluated were type of delivery and laceration, while the neonates were vitality of the NB (Apgar in the fifth minute) and place of admission of the newborn (joint housing or hospitalization unit). The independent variables were the practices of attention to childbirth. And finally, the control variables were those referring to the origin, gestational history and current gestation. To assess the role of some variables as predictors for the occurrence of maternal and neonatal outcomes, oddis ratio (OR) and its 95% CI confidence intervals adjusted for the outcome effect were calculated. It was considered statistically significant that p-value <0.05. The project was approved by the Ethics and Research Committee of the institution under opinion 2,855,683. The use of the partograph, non-pharmacological methods of pain relief, form of labor (spontaneous or induced), fasting, venoclysis, oxytocin use, oxytocin use, amniotomy, and amniotomy dilatation were the practices that influenced the way of birth in the present study. Regarding the existence of laceration, there was a statistical difference between the presence of the companion and the practice of episiotomy. Regarding the neonatal outcomes, the partograph and the Kristeller maneuver showed association with the apgar in the fifth minute. Partogram, fasting, presence of the companion and type of delivery were associated with the place of hospitalization of the newborn in the maternity ward. It was concluded that there was a prevalence of good obstetrical practices. The rate of venoclysis was high. It is suggested to stimulate the variation of vertical delivery positions, skin-to-skin contact and adoption of good practices also in the surgical center. The limitations were the underreporting and the impossibility of analyzing the duration of labor and hospital stay and the intercurrences during the delivery.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44178
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