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Tipo: Dissertação
Título: Política-poética dos dados: inquisições sobre novas formas do controle e do sensível
Autor(es): Almeida, Reno Beserra
Orientador: Santos, Cesar Augusto Baio
Palavras-chave: Banco de dados;Biopolítica;Estética do banco de dados;Sociedade do controle
Data do documento: 2020
Citação: ALMEIDA, Reno Beserra. Política-poética dos dados: inquisições sobre novas formas do controle e do sensível. 2020. 121f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-graduação em Artes, Fortaleza (CE), 2020.
Resumo: Lev Manovich (2001) afirma que, na sociedade contemporânea, atravessada pela onipresença de aparatos computacionais, o banco de dados se torna a principal forma simbólica a partir da qual estruturamos nossas experiências, fazendo emergir novos modos de subjetivação, assim como novos processos de regulação e administração dos corpos e das mentes. Desde uma indústria que faz do constante monitoramento de dados pessoais seu modelo de negócio até esquemas de vigilância global, os dados, instrumentalizados por diferentes agentes, se tornam um aparato privilegiado para o ordenamento de indivíduos, de maneiras mais ou menos sutis, mas com consequências determinantes para diferentes modos de vida. Partindo destas questões, o presente trabalho propõe uma investigação da relação entre bancos de dados e exercícios de controle, desdobrada em um projeto de natureza teórico-prática. Em um percurso genealógico que parte da modernidade, pensando a emergência da biopolítica e de seus dispositivos de regulação, até formas contemporâneas de sujeição a partir da informação – sociedade do controle (DELEUZE) e capitalismo de vigilância (ZUBOFF) –, este trabalho põe também em evidência projetos de diferentes campos que trazem à tona tais inquisições em torno dos dados, em uma pesquisa que fomenta um processo de criação artística. Este, ao por em movimento a investigação proposta, se articula a partir de um conjunto de obras e exercícios que joga luz sobre os diferentes usos da informação como ferramenta de sujeição, propondo contrapontos e novas partilhas da experiência sensível por meio da prática artística.
Abstract: Lev Manovich (2001) states that, in the contemporary society, permeated by the ubiquity of computational apparatuses, the database has become the main symbolic form from which we structure our experiences, giving rise to new modes of subjectivation, as well as new processes of regulation and management of bodies and minds. From an industry that makes continuous personal data monitoring its business model to global surveillance schemes, data, instrumentalized by different agents, becomes a privileged apparatus for ordering individuals, in more or less subtle ways, but with decisive consequences for different forms of lives. Departing from these questions, the present work proposes an investigation of the relationship between databases and exercises of control, unfolded in a theoretical and practical project. In a genealogical path that stems from modernity, reasoning the emergence of biopolitics and its regulation dispositives, to contemporary schemes of subjugation through information – society of control (DELEUZE) and surveillance capitalism (ZUBOFF) –, this work also highlights projects from different fields that brings to light such questions around data in a research that fosters a process of artistic creation. This process, by putting in motion the proposed investigation, articulates itself through a series of works and exercises that shed a light on different uses of information as a tool of subjection, proposing counterpoints and new sharings of the sensible experience through artistic practice.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52761
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