Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/57696
Tipo: Tese
Título: Contaminação de mercúrio em itens alimentares na dieta de atuns do Atlântico Oeste Equatorial
Autor(es): Moraes, Cyntia Rafaela Ferreira de
Orientador: Lacerda, Luiz Drude de
Coorientador: Faria, Vicente Vieira
Silva, Guelson Batista da
Palavras-chave: Scombridae;Peixes - alimentos;Isótopos estáveis;Peixe como alimento;Alimentos - Contaminação;Metais pesados
Data do documento: 2021
Citação: MORAES, Cyntia Rafaela Ferreira de. Contaminação de mercúrio em itens alimentares na dieta de atuns do Atlântico Oeste Equatorial. 2021. 167 f. Tese (Doutorado em Ciências Marinhas Tropicais) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Instituto de Ciências do Mar - LABOMAR, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021.
Resumo: Neste trabalho, no primeiro capítulo, discutimos os principais conceitos relacionados à contaminação por Hg no pescado e produtos derivados, o consequente risco associado à exposição humana e a segurança alimentar. Entre as metodologias de análise para redução da contaminação de Hg e de sua toxicidade, destacamos a utilização de agentes quelantes como a cisteína e o EDTA, como promissores. Também destacamos a relevância que as variáveis como pH, temperatura e tempo de preparo apresentam nos métodos de preparação para consumo, como os processos de cozimento e fritura, que podem contribuir significativamente na redução de Hg no pescado. Evidenciamos ainda, a importância da adoção de técnicas que possibilitem uma compreensão objetiva por parte do consumidor, propondo a utilização dos quocientes de risco (HQ) quanto à avaliação do risco de contaminação de Hg pela ingestão de pescado. No segundo capítulo, analisamos a composição isotópica, as taxas de contribuição relativa e cargas de Hg total nos itens alimentares que compõem a dieta de duas espécies de atuns (Thunnus albacares e Thunnus obesus) capturadas em regiões oceânicas do Atlântico Oeste Equatorial. Verificamos que o principal tipo de item predado por ambas as espécies em todo o período estudado foram peixes, com contribuição de 70,1% na alimentação de T. albacares e com contribuição de 71,3% na dieta de T. obesus. Os peixes das famílias Bramidae, Exocoetidae e Howellidae apresentaram as maiores concentrações de Hg total. Concluímos com base na ecologia alimentar dos atuns estudados, que as maiores taxas de contribuição alimentar estavam relacionadas aos itens com elevado teor de Hg. Também concluímos que, os índices de quociente de risco (HQ) calculados (com base na literatura científica) para as espécies de atuns T. albacares (0,172) e T. obesus (0,590) indicaram que é improvável que a exposição possa causar problemas de saúde aos consumidores. Desse modo, este índice pode ser adotado pelos consumidores como medida preventiva quanto ao risco de consumo de peixes que estão passiveis de contaminação por metais. No terceiro capítulo, determinamos as relações de comprimento total x Hg em duas espécies de peixes epipelágicos, Diodon eydouxii e Hirundichthys affinis e da espécie de peixe mesopelágico, Howella atlantica do Atlântico Oeste Equatorial Brasileiro. A concentração de Hg variou de acordo com a fase de maturação em pelo menos duas das quatro espécies estudadas, H. affinis e H. atlantica.
Abstract: In this work, in the first chapter, we discuss the main concepts related to Hg contamination in fish and fish products, the consequent risk associated with human exposure and food security. Among the analytical methodologies for reducing Hg contamination and its toxicity, we highlight the use of chelating agents such as cysteine and EDTA, as promising. We also highlight the relevance that variables such as pH, temperature and preparation time have in preparation methods for consumption, such as cooking and frying processes, which can significantly contribute to the reduction of Hg in fish. We also highlight the importance of adopting techniques that allow an objective understanding on the part of the consumer, proposing the use of health quotients (HQ) regarding the assessment of the risk of Hg contamination by eating fish. In the second chapter, we analyze the isotopic composition, the relative contribution rates and total Hg loads in the food items that make up the diet of two tuna species (Thunnus albacares and Thunnus obesus) captured in oceanic regions of the Equatorial West Atlantic.We found that the main type of item preyed upon by both species throughout the study period was fish, with a 70.1% contribution to the diet of T. albacares and a 71.3% contribution to the diet of T. obesus. Fish from the families Bramidae, Exocoetidae and Howellidae had the highest concentrations of total Hg. We concluded, based on the food ecology of the tuna studied, that the highest rates of food contribution were related to items with high Hg content. We also conclude that the risk quotient (HQ) indexes calculated (based on scientific literature) for the species of tuna T. albacares (0.172) and T. obesus (0.590) indicated that exposure is unlikely to cause consumer health. Thus, this index can be adopted by consumers as a preventive measure regarding the risk of consuming fish that are liable to contamination by metals. In the third chapter, we determined the total length x Hg ratios in two species of epipelagic fish, Diodon eydouxii and Hirundichthys affinis and the species of mesopelagic fish, Howella atlantica from the Brazilian Equatorial West Atlantic. The concentration of Hg varied according to the maturation stage in at least two of the four species studied, H. affinis and H. atlantica.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57696
Aparece nas coleções:LABOMAR - Teses defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_tese_crfmoraes.pdf8,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.