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Tipo: Dissertação
Título: Produzindo um novo conceito de drogas: uma construção sociopoética
Autor(es): Martins, Fernanda Cristina Castelo Lima
Orientador: Braga, Violante Augusta Batista
Palavras-chave: Enfermagem Psiquiátrica;Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias;Adolescente;Drogas
Data do documento: 2001
Citação: MARTINS, Fernanda Cristina Castelo Lima. Produzindo um novo conceito de drogas: uma construção sociopoética. 2001. 112 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62349. Acesso em: 23/11/2021.
Resumo: O uso de drogas está presente na humanidade desde os primórdios da sua existência. Várias formas de combate a esse "mal" já foram pensadas, entretanto, a mesma sociedade que elabora estratégias para a extinção da drogadição, também a fomenta. Além disso, trata os drogaditos como loucos, marginaliza-os, pois, reconhecer o problema da drogadição é o mesmo que reconhecer suas contradições internas. Procuramos desenvolver essa temática com os trabalhadores do projeto A. B. C., ligado à Secretaria de Trabalho e Ação Social do Estado do Ceará, que dirige suas ações à crianças e adolescentes que estão, segundo seus estatutos, em situação de risco pessoal e social. Para realizar este trabalho, consideramos ser imprescindível o uso de uma metodologia que nos levasse a um estudo inovador, entendendo que o contrário só contribuiría para reforçar posturas institucionalizadas. Assim, enveredamos por uma viagem através dessa temática, tendo como guia a Análise Institucional e sociopoética, dois referenciais de estudo que favoreceram o emergir revolucionário de um grupo, que experimentou, através da realização de oficinas, o exercício da auto- análise. A opção do grupo foi pela produção de um conceito de drogas e o resultado foi polifônico, multirreferencial, como foi o próprio grupo. Como resultado, o grupo conceitua que droga não é a substância química em si, mas os problemas familiares e o preconceito social em torno dessa temática, especificamente do usuário. Acreditamos que o tempo estará revelando que esses resultados não param por aqui. Uma coisa é certa, não somos mais os mesmos depois dessa experiência. Partimos para uma outra postura diante da vida, mais crítica, num sentido de produção, que, por ser múltipla, chamaremos de multivisibilidade crítica.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/62349
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