Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/9809
Tipo: Dissertação
Título: Qualidade de vida em pacientes em hemodiálise com neoplasia : associação com o complexo desnutrição-inflamação
Título em inglês: Quality of life in patients with neoplasms hemodialysis : association with complex malnutrition - inflammation
Autor(es): Castro, Juliana Ramiro Luna
Orientador: Daher, Elizabeth de Francesco
Palavras-chave: Diálise Renal;Qualidade de Vida;Depressão
Data do documento: 2014
Citação: CASTRO, Juliana Ramiro Luna. Qualidade de vida em pacientes em hemodiálise com neoplasia : associação com o complexo desnutrição-inflamação. 2014. 100 f. Dissertação (Mestrado Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014.
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os níveis de depressão, qualidade de vida e qualidade de sono entre pacientes em hemodiálise, com ou sem neoplasia e analisar a associação com desnutrição-inflamação-aterosclerose (MIA) síndrome. Métodos: Neste estudo transversal, foram incluídos 40 pacientes com neoplasia em hemodiálise e 44 pacientes em hemodiálise sem neoplasia como grupo de controle. Os participantes foram submetidos a entrevistas estruturadas para investigar depressão, qualidade de vida, qualidade do sono e síndrome das pernas inquietas. Os dados foram tabulados e analisados através de software estatístico Microsoft Excel 2007 e Statistical Package for Social Sciences (SPSS) Resultados: pacientes em hemodiálise com neoplasia tiveram maior escore de depressão (16,5 ± 4,8 vs 10,8 ± 5,2, p <0,001) , e os pacientes tiveram semelhante escores de qualidade de vida composto física e mental quando comparado ao grupo controle. Os pacientes em hemodiálise com neoplasia tinham pior qualidade de sono (pontuação média de 8,8 ± 3,5 vs 6,4 ± 4,1, p = 0,011) e maior prevalência de síndrome das pernas inquietas (55,9% vs 25,7%, p = 0,011) quando comparado aos pacientes em hemodiálise sem neoplasia. Pacientes em hemodiálise com neoplasia tiveram MIA syndrome maior do que aqueles sem neoplasia (15,1±5,7 vs 10,0 ± 4,7, p < 0,001). Conclusão: Os pacientes com neoplasia em hemodiálise apresentam uma maior prevalência de depressão, má qualidade de vida, a má qualidade dos distúrbios do sono e aumento da frequência de síndrome de desnutrição-inflamação em comparação com suas contrapartes não-cancerosas. .
Abstract: Introduction: The aim of this study was to compare levels of depression, quality of life and sleep quality between hemodialysis patients with or without cancer and to analyze associations with malnutrition-inflammation-atherosclerosis (MIA) syndrome. Methods: In this cross-sectional study 40 cancer patients under hemodialysis and 44 patients under hemodialysis without cancer who served as the control group were included. Participants underwent structured interviews to investigate depression, quality of life, sleep quality and restless legs syndrome. Results: Hemodialysis patients with cancer had a greater depression score (16.5±4.8 vs. 10.8±5.2, p<0.001), and Patients had similar physical and mental composite quality of life scores. Patients under hemodialysis with cancer had poorer quality of sleep (mean score 8.8±3.5 vs. 6.4±4.1, p=0.011) and a higher prevalence of restless leg syndrome (55.9% vs. 25.7%, p=0.011). Hemodialysis patients with cancer had a mean MIA Syndrome greater than those without cancer (15.1±5.7 vs. 10.0±4.7, p<0.001). Conclusion: Cancer patients under hemodialysis present a higher prevalence of depression, poor quality of life, poor quality of sleep disorders and increased frequency of malnutrition-inflammation syndrome compared to their non-cancer counterparts.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9809
Aparece nas coleções:DMC - Dissertações defendidas na UFC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2014_dis_jrlcastro.pdf1,84 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.