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Tipo: Dissertação
Título: Para uma pedagogia da dança contemporânea: as proposições de William Forsythe
Título em inglês: For a contemporary dance pedagogy: William Forsythe's propositions
Autor(es): Almeida, Paulo Sérgio Caldas de
Orientador: Lima, Homero Luís Alves de
Palavras-chave: Contemporary dance;Device;Forsythe,William 1949- — Crítica e interpretação;Dança moderna;Educação pelo movimento;Corpo e mente
Data do documento: 2013
Instituição/Editor/Publicador: www.teses.ufc.br
Citação: ALMEIDA, Paulo Sérgio Caldas de. Para uma Pedagogia da Dança Contemporânea: as Proposições de William Forsythe. 2013. 70f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013.
Resumo: Em finais do século XIX, a dança moderna emerge como uma crítica ao corpo modelar e disciplinar da dança acadêmica. Desde aí, a escuta do corpo é condição de novos modos de mover: a dança é afirmada como portadora de uma lógica imanente e atual de forças e sensações, como uma poética atenta à dimensão presente do corpo em movimento. A dança ocidental – das pioneiras modernas à chamada postmodern dance americana – testemunha o gradual estabelecimento da diferença nos modos de mover, nos corpos e nas cenas; no limite, hoje, um movimento qualquer de um corpo qualquer pode ser dança. Confrontada com uma compreensão da dança cênica estabelecida secularmente como sinônima de balé, uma tal possibilidade traz implicações artísticas e pedagógicas. Aqui, tratamos, portanto, da emergência de um novo estatuto do corpo, assim como de algumas estratégias poéticas para desviá-lo dos hábitos e códigos de movimento nele inscritos. Neste sentido, o termo dispositivo – presente em diferentes matrizes filosóficas – é utilizado como chave para pensar as proposições estéticas, políticas e pedagógicas do coreógrafo William Forsythe, cuja obra indispõe configurações do balé clássico e a unidade de seus modelos em favor de uma poética de corpos e modos de mover múltiplos.
Abstract: In the late nineteenth century, modern dance emerges as a critique of modeled and disciplinar body of the academic dance. Since then, listening to the body is the condition for new ways to move: the dance is affirmed as having a logic of immanent and current forces and sensations, and a poetic attentive to the presence dimension of the moving body. The Western dance – the pioneer modern dance and the so called American postmodern – witness the gradual establishment of difference in bodies, movements and scenes; today, any movement of any body can dance. Faced with an understanding of dance scenic secularly established as synonymous with ballet, such a possibility has artistic and pedagogical implications. Here, we treat therefore the emergence of a new status of the body, as well as some poetic strategies to deflect it from the movement habits and codes contained therein. In this sense, the term device – present in different philosophical matrices – is used as key to thinking aesthetic, political and pedagogical propositions by choreographer William Forsythe, whose work indispose settings of classical ballet and the unity of its models in favor of a poetics of multiple bodies and moving modes.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7515
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